SOS CRIANÇA - CONTRA A PEDOFILIA FRASE DA SEMANA Táticas Pedofílicas de Enganação Os pedófilos tendem a escolher crianças que mostram certo grau de vulnerabilidade. As crianças vulneráveis que correm mais riscos são aquelas que não se sentem amadas e desejadas ou são impopulares, solitárias, sem amigos ou perseguidas. Abner Morilha

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Tempos melhores estão por vir e obras maiores se farão neste lugar

“Tempos melhores estão por vir e obras maiores se farão neste lugar” [trecho da canção “God of this City” composta por Bluetree Band, em Belfast / Reino Unido] No dia 29 de novembro (sábado), Deus trouxe o Seu reino e a manifestação da Sua graça na Vila Carrão. A Igreja Brasil para Cristo nos convidou para organizar um impacto evangelístico neste bairro. Foi um dia intenso com muito louvor, adoração, treinamento, ensaios e evangelismo prático. Às 10h00, a Banda Renovo iniciou o dia com louvor e adoração! Das 11h00 às 13h00 treinamos a Igreja nas técnicas de evangelismo, utilizando as 4 Leis Espirituais, as pulseiras com as cores do Livro sem Palavras. Houve, ainda, um Workshop de Pantomima (teatro sem palavras), onde ensaiamos pequenas peças interativas para o trabalho de evangelismo. Às 14h30, todos os jovens da Igreja Brasil para Cristo e os integrantes do Ministério Renovo estavam preparados com os rostos pintados de maquiagem especial para pantomimas e assessórios, após um período de oração saímos para as ruas com cerca de 30 evangelistas. Muita alegria e animação foi o que caracterizou cada momento do Impacto. Primeiramente, nos dirigimos ao Parque Centro Educacional de Vila Manchester Lá nós dividimos em equipes e cada grupo foi para uma área do parque para evangelizar. Várias crianças e adultos interagiram conosco nas pantomimas. O resultado foi muito bom, apesar da pequena quantidade de pessoas no parque, cerca de 20 pessoas aceitaram Jesus como Senhor e Salvador. Às 17h15, nos dirigimos à comunidade carente denominada Favela do Infante Assim que descemos uma pequena ladeira que termina na entrada dessa favela, um grupo de crianças correu em nossa direção nos saudando com grande alegria. Conversamos com elas e apresentamos o plano da Salvação através das pulseiras e todas elas oraram conosco. Após isto, nos dirigimos à entrada do local. Na entrada dois homens (olheiros do tráfico) dirigiram a palavra a mim, de maneira ríspida, dizendo: “Vocês não poderão entrar”. Eu respondi: “Mas estamos aqui pelas crianças, e viemos fazer um trabalho com elas”. Eles insistiram que não liberariam a entrada porque o tumulto poderia atrair a atenção da polícia, o que resultaria num tiroteio na favela. Em meu coração, eu orei: “Senhor toma conta disto, o Senhor ama mais este povo do que nós. Por favor, cuida disto para nós”. No mesmo instante, uma senhora surgiu do meio da favela dizendo: “Eles podem entrar! Deixem que eles entrem! Foram liberados... É evangelismo... E foram autorizados”. Grande foi a nossa alegria! Pois de imediato fomos cercados por um número enorme de crianças que nos acompanharam até encontramos um lugar mais aberto entre os barracos e as ruas estreitas da favela. Convidamos as crianças para sentarem no chão. Cantamos com elas, e apresentamos uma peça chamada Ladrão da Alegria. Em seguida, pregamos o plano da salvação usando as pulseirinhas e folhetos. Todas as crianças, cerca de 80 aceitaram Jesus como Senhor e Salvador, orando em alta voz. E por várias vezes gritaram em uníssono: JESUS! JESUS! JESUS! O Nome do Senhor ecoou por todos os lugares daquela comunidade. Senti como se literalmente o inferno retrocedesse e a Grande Luz do Senhor enchesse aquele lugar. Na saída, as crianças nos abraçavam e pediam que voltássemos. Acenamos aos líderes do tráfico agradecendo a autorização de entrada e fomos convidados a retornar mais vezes. Às 20h00, celebramos a Deus com um culto de agradecimento na Igreja Brasil para Cristo de Vila Carrão o dia de vitória e as grandes maravilhas que o Senhor fez em nosso meio. Continuem orando pelos alcançados. Nosso desejo é que haja um trabalho regular no local.
"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê.. ." Rm 1:16. Deus abençoe a todos. Veja as fotos no link abaixo: http://picasaweb.google.com.br/abnermorilha/ImpactoCarrO

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O Sal refreia o avanço do inferno e a Luz faz o Reino de Deus avançar!

As atitudes falaram muito mais alto que qualquer palavra dita.
No dia 26 de novembro, domingo de sol em São Paulo, aproximadamente 50 pessoas unidas de vários ministérios {Ministério Renovo para as Nações, PROJARTE da 1ª Igreja Batista da Lapa, os alunos da USP/Física, os jovens da Missão Hispânica e o Centro de Missões da Faculdade Teológica Batista de São Paulo}, moveram-se em direção aos desesperançados. Em nossas mentes, um misto de emoções opostas: Alegria e gratidão a Deus pelo cumprimento da Sua vontade; mas por outro lado, o choque e a tristeza por ver uma rua inteira repleta de marginalizados pela sociedade, sentados nas calçadas com seus cachimbos de crack!
Depois de nos reunirmos na sede da Missão CENA, as tarefas foram delegadas aos voluntários: uns com cachorro-quente e chocolate gelado para alimentar a tantas pessoas quanto pudéssemos; outros com vassouras e sacos de lixo para fazermos a “limpa” na rua; e um excelente grupo de teatro de pantomimas para levar a mensagem do Amor Salvador de nosso Senhor Jesus Cristo através do entretenimento! Todos foram guerreiros do Senhor! E guerreiros não são provados por suas belas palavras, mas sim por sua atitude. E o que não faltou à Rua dos Gusmões (Codinome: Cracolândia) foi exatamente isso: atos de serviço. Antes mesmo de partirmos da sede da Missão CENA, os voluntários receberam orientações sobre como proceder durante a evangelização de moradores de rua. Fomos informados de que esses moradores já estão acostumados a ouvir sobre Jesus Cristo e que eles precisavam ver em nossas atitudes e em nossa atenção a eles o verdadeiro amor de Deus que não os rejeita. “Procure escutar mais do que falar” foram as palavras recebidas antes de irmos ao local para o evangelismo. Ao dobrarmos a esquina da Rua dos Gusmões, havia aproximadamente 100 pessoas, todas em condições subumanas, em uma rua de pequeno-médio porte em São Paulo que, apesar do dia ensolarado que Deus nos concedeu naquele domingo, se tornava bem mais escura com tanta destruição e dor. Foi difícil conter as lágrimas e o coração de indignar-se com cenas que pareciam terem sido cortadas do livro de Dante. Prosseguimos, mesmo assim! Sabendo que nem a morte, nem a vida, nem potestades, nem principados, nem fome, nem angústia poderá separar qualquer pessoa do Amor de Deus. Por isso valeu muito, muito mesmo, andarmos naquela rua levando pão para saciar a fome, braços para abraçar os desesperançados e orações para que Deus fizesse de cada um nós um canal no qual o seu amor pudesse fluir tocar os que ali se encontravam. Não há mesmo muito que falar quando se trata da Cracolândia; é somente chegar lá e cumprir a vontade de Deus: “Ama a teu próximo como a ti mesmo”. Alertamos a todos ao fato de que muitos moradores dali já tenham sido cristãos ou já tenham ouvido a palavra de Deus em momentos de suas vidas. Alguns chegam a nos desafiar, dizendo que sabem muito da Palavra de Deus por já terem sido pregadores do evangelho um dia. Ao final do impacto evangelístico foi notório que as atitudes falaram muito mais alto que qualquer palavra dita. No serviço a esses pequenos, a graça e a misericórdia de Deus foi espalhada por toda a Cracolândia. Terminamos este projeto com um culto de celebração a Deus Todo Poderoso! Na quadra de esportes da missão CENA, 75 adultos compareceram, e preciosas 25 crianças da região as quais viram e ouviram a Palavra de Deus através dos louvores, pantomimas e mensagem! Louvamos a Deus pela vida de cada um que participou deste trabalho os quais, apesar de seus medos, enfrentaram com bravura as forças das trevas que tão perversamente atua naquele lugar. Segue o agradecimento de quem trabalha diariamente nessa região tão carente da cidade de São Paulo: “Foi demais tê-los aqui, não temos palavras para dizer o que sentimos! A sensação foi de ter a certeza que Deus quer mudar esta região, sabíamos disso, mas ter pessoas de fora, somente confirma o que Deus tem falado sobre a "Cracolândia". Valeu, valeu de verdade!!!” Pr. João (presidente da Missão CENA). O Pr. João comentou que havia muito sal nas ruas da Cracolândia naquele domingo. E queremos acrescentar que além do SAL (caráter e integridade de cada voluntário) o qual preserva as qualidades e as características do REINO, impedindo o avanço das trevas, havia também muita LUZ (suas boas obras) nas ruas da Cracolândia naquele domingo que dignificaram o nome de nosso Senhor Jesus. E esta Luz brilhou, não embaixo da mesa ou embaixo da cama (dentro da igreja), mas no meio das trevas trazendo falência ao reino das trevas. Este é o avanço da igreja. O Sal refreia o avanço do inferno e a Luz faz o Reino de Deus avançar! Com certeza, as palavras e os atos de misericórdia exercidos por cada um dos voluntários não ficará no esquecimento. Tanto das pessoas que as receberam quanto para nosso Senhor. Por trás de todas as deformações que vimos, por trás de toda sujeira e malignidade apresentadas nas vidas daqueles que estavam ali, há um ser criado à imagem e semelhança de Deus. E, estes esperam somente por alguém como você, que apesar dos medos e das inseguranças, pode esboçar um sorriso, dar um abraço ou um toque nos ombros, lançar um olhar de aceitação ou uma palavra de esperança para o ferido: ainda que reste somente o toco, ao cheiro das águas, uma planta nova brotará e dará os seus frutos. Veja as Fotos: http://ministerio-renovo.fotos.net.br/missaocena
Por respeito e para preservar a identidade das pessoas, disponibilizamos somente as fotos em que aparecem os voluntários e obreiros prestando serviço a comunidade. Deus Abençoe,

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO Parte 8 - Disciplina da Meditação - Por Abner Morilha

5) Decisão: Escutar a Voz de Deus
Disciplina: Meditação (Extraído do livro A celebração da Disciplina – Richard Foster) O Objetivo da meditação é habilitar-nos a escutar a Deus mais claramente. A meditação é escutar, sentir, prestar atenção à vida e à luz de Cristo. Isto chega diretamente ao âmago da nossa fé. A vida que agrada a Deus não é uma coleção de deveres religiosos; é escutar a Deus e a sua palavra. A meditação abre as portas para este modo de Viver.
Jean Pierre de Caussade escreveu: “Há só um dever. É manter o seu olhar fixo no Senhor, o qual escolheu, e escutar constantemente para entender, ouvir e obedecer imediatamente a sua voz”. A meditação é a disciplina mais passiva. É mais caracterizada por ponderar do que estudar, mais por escutar do que pensar, mais por soltar do que por reter. Na disciplina da meditação não estamos tanto atuando, o que fazemos é abrir-nos para ser atuados. Convidamos o Espírito Santo para que venha trabalhar dentro nós. – ensinando, limpando, consolando e repreendendo. Também nos rodeamos com a forte luz de Cristo, para nos protegermos de qualquer influência que não venha de Deus. Há um tipo de escuta, usada por Abraão, Moisés e Elias que trouxe uma obediência radical ao único e verdadeiro Deus. Faremos uma meditação breve sobre João 6 como exemplo de meditatio Scripturarum. É minha esperança que isto nos anime e que bebamos profunda e extensivamente disto, a forma mais central e importante da meditação cristã. O relato é bem conhecido Jesus está alimentando cinco mil. Comece a imaginar como aquela criança que dá seu lanche, ou talvez imagine que você seja um dos pais da criança. Pelo menos tente se colocar na cena onde está Jesus. Tente utilizar todos os teus sentidos ao ler a passagem lentamente. Tente ver a história, o morro, os rostos das pessoas. Tente ouvir a história, o som das águas, o barulho das crianças, a voz do Senhor. Tente sentir a história, textura da roupa, a dureza da terra a aspereza das suas mãos. Finalmente tente sentir com suas emoções - a hesitação de levar seu lanche, a grande surpresa do milagre da comida multiplicada, a alegria da provisão bondosa de Deus. No princípio esta abordagem pode implicar em várias leituras do texto. Então em sua imaginação olhe a multidão sair e Jesus ir para o monte. Você está sozinho. Você está sentado em uma pedra, olhando a água, relembrando os eventos do dia. Você vai ficando quieto e depois de pouco tempo Jesus volta e senta em uma pedra próxima. Por algum tempo vocês dois permanecem em silencio, talvez olhando a água e apreciando, cada um, a presença do outro. Pouco depois o Senhor virá para você e pergunta: “O que posso fazer por você”. Nesse momento você lhe diz o que está sentindo em seu coração – Suas necessidades, seus medos, suas esperanças. Se tiver vontade de chorar ou externar outras emoções, não as empeça Encorajo vocês a memorizarem, o testemunho bíblico se torna profundamente enraizado no subconsciente e começa a moldar e a ajustar nossa visão do mundo, quase sem que percebamos. Portanto, ao nos submetermos a esta disciplina pequena, o Senhor pode nos alcançar pela palavra a qualquer momento, mesmo quando estivermos dormindo. A memorização ajuda a enriquecer nossa meditação sobre as Escrituras.
(Extraído do livro A celebração da Disciplina – Richard Foster) Encorajo vocês hoje a usarem estas cinco decisões, que acompanham estas cinco disciplinas, que nos podem levar a um relacionamento mais profundo, mais intimo com o Todo-Poderoso. Se elas forem levadas a sério e praticadas com persistência, estou convencido de que propiciarão profunda diferença em nossas vidas espirituais. Sem elas talvez a superficialidade continue a ser característica da nossa existência.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO Parte 7 - Disciplina da Renuncia - Por Abner Morilha

4) Descisão:
Confiar no Senhor completamente
Disciplina:
Renuncia Este mandamento é mais do que conhecido por nós. Fácil de falar, mas difícil de realizar.
Somos treinados para manter o controle de tudo. Somos estimulados a manter todas as coisas sob o nosso domínio e qualquer coisa que esteja fora daquilo que planejamos, muitas vezes nos aborrece e nos tira o equilíbrio. Este confiar não é de forma alguma algo passivo. Este confiar é você exercer sua fé inteligente, baseada naquilo que a Palavra de Deus diz. Prov 3:5-6 Confia no Senhor de todo o coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas. Quem quer que esteja determinado a conhecer de forma mais profunda e íntima o Senhor, não pode reter os privilégios de sua própria posição ou lugar, ou com ansiedade preocupar-se com o sucesso dos detalhes de sua própria vida.
O renunciar é bastante impopular na geração de hoje!
Dá até para se prever algumas respostas: Renuncie seus direitos! “Você está brincando?
Eu vou é entrar com um processo na justiça!” Renuncie seu futuro! “Não dá, já tomei as minhas decisões.” Renuncie a sua vontade! “Não, eu não. Eu não me rendo a ninguém.” Renuncie os seus sonhos! “Nunca! Depois de tanto que eu trabalhei!” Renuncie o seu companheiro (a)! “Eu? É a minha vida!” Renuncie as suas finanças! “O que? Tenho planos de me aposentar!”
Nós temos criado uma geração de rapazes obstinados, briguentos, independentes. Renuncia é uma palavra que não está no nosso vocabulário. É pena, pois a renúncia é a chave que abre os cofres de Deus que contem seus melhores e mais profundos tesouros. Sob o controle de Deus nada ficará fora de controle, pois Ele é totalmente fiel.
Confiar é deixar que Ele faça.... Deixar que Ele mova... Você ora e deixa Ele agir. E durante está caminhada vai liberando perdão! Vai pedindo que Ele derrame amor no seu coração! Vai deixando Ele cuidar de tudo.
Quando eu não interfiro e faço as coisas por conta própria, a sua vontade é realizada, o seu nome é exaltado, e a sua glória é magnificada.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO Parte 6 - Disciplina da Solitude - Por Abner Morilha

3) Decisão: Cultivar a serenidade
Disciplina: Solitude. Outro aspecto importante é a disciplina da solitude. Um tempo que tiramos para estarmos a sós com Deus e através do qual poderemos experimentar uma serenidade profunda. Solitude não são os 12 ou 15 minutos que você separa para estar com o Senhor. É mais do que isto. Tem mais a ver com uma disposição do coração de estar com Ele. Abrir mão, às vezes, de estar com um bom amigo, ou mesmo com a pessoa mais importante para você só para estar com ELE. São nestes momentos de solitude que o Senhor trata com você. É aí que ELE revela coisas que devem ser trabalhadas na sua alma. São nestes momentos que o Senhor sonda os nossos mais profundos pensamentos e nos torna conscientes daquelas coisas que tentamos esconder de nós mesmos e dos outros. E então, Ele abre os nossos olhos para tudo aquilo que necessita atenção. Salmo 139: 1-4, 23-24 SENHOR, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó SENHOR, tudo conheces. Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno. I Coríntios 11: 28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Tornamo-nos vítimas de uma inquietação crescente quando nos recusamos a nos isolar para examinarmos nossos corações e motivos. Corremos o risco de nos embaraçarmos com nossas atividades e responsabilidades. Na maioria das vezes nos tornamos extremamente ocupados e como conseqüência extremamente vazios. Nós proferimos palavras, mas elas nada significam, acabamos trafegando por verdades espirituais não vividas por nós. Caímos em fraude espiritual. Marcos 6:30-32 E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus, e contaram-lhe tudo, tanto o que tinham feito como o que tinham ensinado. E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam e vinham, e não tinham tempo para comer. E foram sós num barco para um lugar deserto. Jesus reconhece o valor da solitude. Depois de uma grande vitória os discípulos precisavam de momentos a sós com o Senhor, por isso Jesus pede que se retirem para um lugar isolado. Minha sugestão é que você sempre tenha, junto a você nos seus momentos de solitude, um caderno de notas e uma caneta, para registrar aquilo que Deus revelar ao seu coração. Nossa memória falha e podemos perder grandes jóias inspiradas pelo Espírito Santo. Por isso a importância de anotar, para posterior reflexão.
Richard Foster no livro Celebração da Disciplina no capitulo 7, diz que Deus nos chama da solidão para a solitude e que o medo de ficar sozinho muitas vezes nos petrifica. Cultivar a solitude não é nada facil. Nosso medo de ficar sozinhos impulsiona-nos para o barulho e para a multidão. É importante entendermos que solidão é vazio interior e solitude é realização interior. Solitude, não é, antes de tudo, um lugar, mas um estado da mente e do coração.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO Parte 5 - Disciplina do Silêncio - Por Abner Morilha

2) Decisão é: Aquietar
A Disciplina do Silêncio Num mundo onde quase tudo é sonoro. Onde as palavras são ditas sem muito cuidado e valor. Encontrar o lugar do silêncio não é fácil. Se mover em direção a um relacionamento mais profundo e íntimo com o nosso Deus significa, também, ter momentos de profundo silêncio. Sl 46:10 Aquietai-vos e sabei que Eu Sou Deus. Feche os olhos e se alimente destas palavras: Fique quieto e saiba, de uma vez por todas, que Eu sou Deus. Escolha estar e esteja quieto e saiba reconhecer e entender que eu sou Deus. Desista! Ele grita. Admita que Eu Sou Deus. A ordem que nos é dada é para que paremos, descansemos, relaxemos, e larguemos tudo e tenhamos tempo para Ele. O silencio é indispensável se quisermos alcançar profundidade em nossa vida espiritual.
Segundo madame Guyon uma das primeiras coisas que um peregrino espiritual precisa aprender é ficar em silêncio diante de Deus, e permanecer diante dele-nada pedindo e não alimentando nenhuma vontade pessoal, seja do tipo que for.
Quando alguém permanece diante do Senhor despido de qualquer tipo de vontade própria, ele se transforma numa verdadeira massa de modelagem, um instrumento perfeito para ser manuseado pelas mãos de Deus.
Portanto, para adquirir o hábito de silêncio o primeiro passo é esquecer de si mesmo, isto é, por de lado os interesses próprios. Segundo, ouça a Deus, atentamente. Estas duas simples ações gradualmente começarão a produzir em você o amor por aquela formosura que é o Senhor Jesus! Esta formosura é entretecida em você por Ele.
Outra coisa. Tente achar um lugar. Silêncio exterior desenvolve o silêncio interior, e o silêncio exterior melhora o silêncio interior, quando este começa a formar raízes em sua vida. É impossível realmente voltar-se para o interior, isto é, para viver no seu ser mais interior, onde Cristo vive, sem amar o silêncio e o retiro. Oséias disse: “Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto” Oseías 2:14.
O exercício do silêncio e do abandonar-se leva o Senhor ao centro de seu ser. Temos que estar prontos para voltarmos repetidamente para ELE, não importa quão seguidamente sejamos afastados. Estejamos prontos a repetir este retorno todas as vezes em que ocorrerem distrações. Soren Kierkegaard certa vez observou: “Alguém orava pensando, a princípio que a oração era falar; mas foi se calando mais e mais até que afinal, percebeu que a oração é ouvir.” E como ouviremos se não fizermos silêncio? E como faremos silêncio se não perdermos o pavor do vazio sem palavras?

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO - Parte 4 - A Disciplina da Simplicidade - Por Abner Morilha -

Cinco Decisões Cinco Disciplinas Não importa quão valioso seja este propósito, ele não é nada fácil de ser alcançado. Pois ele vai contra o sistema que rege este mundo. É uma contracultura. É remar contra a correnteza que arrasta tudo e todos aqueles para a destruição e alienação de Deus e do seu reino. Há pelo menos 5 decisões essenciais, cada uma delas relacionada a uma disciplina, que nos ajudarão a cultivar está intimidade tão desejada com o Senhor. 1) Decisão: Reorganizar o nosso mundo particular
Disciplina:
Simplicidade
2) Decisão:
Aquietar-se
Disciplina:
Silêncio
3) Decisão
Cultivar serenidade
Disciplina:
Solitude
4) Decisão:
Confiar completamente no Senhor
Disciplina:
Renúncia
5) Decisão: Ouvir a Voz de Deus e obedecê-la
Disciplina:
Meditação 1) Reorganizar o nosso mundo particular
A Disciplina da Simplicidade Tudo ao nosso redor funciona contra a reorganização e a simplificação de nossas vidas. Entretanto, não foi assim que Deus nos criou. Foi essa humanidade insaciável e depravada que nos tornou assim. Eclesiastes 7:29 Deus nos fez simples e direito, mas nós complicamos tudo. Os anúncios de publicidade têm como finalidade nos fazer sentir inapropriados e miseravelmente insatisfeitos com o que somos e com o que temos. Por quê? Para que venhamos adquirir o que eles nos oferecem. O lema é MAIS! Nada é satisfatoriamente suficiente. Qualquer um que inicia no mundo dos negócios ou até no mundo religioso sente que deve aprender rapidamente acerca da competição, o que multiplica a pressão, aumenta as expectativas, e acelera a velocidade. Muito embora a competição tenha os seus benefícios... Quem pode medir os efeitos nefastos que ela causa, quando se perde o controle e ela se torna desumana e selvagem. Vemos hoje igrejas com metas no dízimo... Igrejas que devem atingir um X mensal. Caso isto não ocorra o pastor é trocado... Pequenas igrejas, Grandes negócios. O pastor fica por um tempo determinado na congregação e logo em seguida é substituído por outro para que não se criem vínculos. Entretanto, o Reino de Deus é baseado em vínculos e em relações de ajuda. Quotas não são nunca suficientes, Relaxar a tensão nunca é uma opção. O tamanho e a quantidade são sempre insuficientes. O sistema não somente nos leva a adquirir coisas, mas também a acumulá-las. Para reorganizar nosso próprio mundo a necessidade de simplificar é imperativa. Caso contrário nós não conseguiremos encontrar descanso. A inveja é ainda outra inimiga da simplificação da vida. A inveja é uma força sutil que trabalha na vida de muitos crentes. A inveja faz com que você tire a atenção de Deus e comece a olhar para os outros e para você. O nosso padrão de satisfação é colocado em um nível tão alto que se torna quase impossível alcançá-lo. Para reiterar o movimento inicial em direção a cultivar intimidade com o Todo Poderoso, é essencial que reorganizemos nossa vida particular. E isto requer que diminuamos nosso ritmo e que acabemos com toda a inveja.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO Parte 3 - Por Abner Morilha

Coisas profundas são intrigantes: Selva profunda, águas profundas, cavernas profundas, desfiladeiros profundos e conversas profundas exercem um grande fascínio em nós. Quando experimentamos o profundo jamais nos conformaremos com o superficial, com o raso, com o trivial. Isto é verdadeiro também no reino espiritual: O próprio Deus nos convida a irmos mais fundo, a não ficarmos satisfeitos com a superficialidade. No livro de Ezequiel capitulo 47 o Espírito de Deus nos convida a mergulhar em águas profundas. As escrituras também dizem:
Nem olhos viram, nem ouvido ouviram nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. 10- mas Deus no-lo revelou pelo Espírito, porque o Espírito de Deus a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. I Cor 2:9-10 A profundidade de seus caminhos é definida como insondáveis e inescrutáveis. Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis os seus caminhos!
Romanos 11:33 Jó descreve os mistérios do Senhor como sendo “cousas maravilhosas demais para mim, cousas que eu não conhecia” (Jó 42:3). Daniel diz que “Deus revela o oculto e o escondido e que conhece o que está em trevas” (Daniel 2:22). Em outro lugar lemos que “o Senhor das trevas manifesta coisas profundas e traz a luz densa escuridão” (Jó 12:22) e o salmista testificam que “são os teus juizes como um abismo profundo” (Sl 36:6). Certamente Nosso Senhor vai além do que possamos imaginar. Certamente seus domínios vão além do que possamos sonhar. Mas Ele espera que exploremos e que experimentemos aquilo que está além do óbvio. Ele quer que saíamos do lugar comum e quer nos levar a lugares altos. Alguns dos melhores tesouros de Deus se acham escondidos em profundidades tais, que muita gente nunca gasta o tempo necessário para procurá-los e encontrá-los.
Tal procura não é simplesmente uma busca intelectual. Os caminhos de Deus não são encontrados através dos métodos de pesquisa normais e humanas. Jó 11: 7-8 Porventura, desvendarás os arcanos de Deus ou penetrarás até a perfeição do Todo-Poderoso? Como as alturas dos céus é a sua sabedoria que poderás fazer? Mais profunda é ela do que o abismo, que poderás saber? As coisas mais profundas do Senhor são reservadas para aqueles cujos corações são totalmente DELE... para aqueles que reservam tempo suficiente para buscar sua face. Somente deste modo pode haver intimidade com o Todo Poderoso. Pare e pense. Faça a si mesmo uma pergunta difícil. Seja honesto na resposta:
Eu estou entre as pessoas profundas? Filipenses 3:10 Pois o meu propósito bem determinado é conhecê-lo é conhecer progressivamente a Cristo com maior profundidade e intimidade, percebendo, reconhecendo e entendendo as maravilhas da sua pessoa de modo mais forte e com mais clareza. E da mesma forma chegar a conhecer o poder que flui da sua ressurreição (o poder exercido sobre os crentes), e assim compartilhar de seus sofrimentos sendo continuamente transformado na sua exata semelhança na sua morte. O grande propósito do apostolo para a vida está expresso nestas linhas. Para alcançarmos este propósito uma mudança é necessária. Temos que fazer este também o nosso propósito, bem determinado. Esforcemos-nos para deliberadamente abraçar este alvo: conhecer a Cristo com maior profundidade e intimidade.
Não é conhecer teologia, por mais importante que esta seja.
Não é conhecer a igreja com profundidade e intimidade, por mais valioso que isto seja.
Não é compartilhar Cristo com outros, por mais estimulante e significativo que evangelizar possa ser.
Não é nada disso que temos que conhecer com mais profundidade! Devemos conhecer a Cristo... A Cristo, tão somente a ELE! De agora em diante, que o nosso propósito seja conhecer a Cristo, com maior intimidade e profundidade. Isto é buscar o seu reino em primeiro lugar. Mat. 6:33 Buscai pois em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas. O salmista compreendeu e almejou isto.
Salmo 42:1-2 Como suspira a corça pelas correntes das águas assim por ti, ó Deus suspira minha alma. A minha alma tem sede de Deus do Deus vivo. Não há nada, absolutamente nada que possa ser mais importante do que conhecer a Cristo com profundidade e ter com ele maior intimidade. Paulo circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus, quanto a lei fariseu... Belo currículo.... Filipenses 3:5-6 Mas antes que a gente tenha possibilidade de aplaudir o background deste homem. Ele se apressa em declarar: Filipenses 3: 7-8 Mas o que para mim era lucro isto considerei perda por causa de Cristo. Sim deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade de conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor. Por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO Parte 2 - Por Abner Morilha

Quero falar de satisfação interior, Quero falar de intimidade. E isto não é tão complicado e nem tão místico, mas requer algumas mudanças radicais, mudanças difíceis, mudanças não agradáveis, mudanças no estilo de vida. Contudo, sem estas mudanças nossa intimidade com o Amado de Nossas Almas se tornará um sonho distante. E o que é ainda pior, sem ela só resta a cada um de nós aquela alternativa assustadora: solidão, vazio, superficialidade e escravidão a uma agenda que nunca nos dá folga. O Senhor quer se revelar a você!
Deus quer ter conosco a mesma intimidade que Ele tem com o Filho e com o Espírito Santo.
Você lembra da oração sacerdotal de Jesus? João 17:20-21- Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra. Afim de que todos sejam um, e como és tu, o Pai em mim e eu em ti, também sejam eles em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. O livro de Cantares é um hino ao amor. É um livro cheio de imagens que celebram o amor de um homem por uma mulher. É também uma referencia à relação da Pessoa de Jesus com sua Igreja, que é retratada aqui, como a noiva de Cristo. Cantares 2: 14 Pomba minha, que andas pelas fendas dos penhascos, nos esconderijos das rochas escarpadas, mostra-me o rosto, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e o teu rosto, amável. A igreja é aqui a noiva. Deus chama seus filhos para estarem com Ele. O Senhor os chama para um compromisso com Ele.
Temos transferido a forma de relacionamento que a maioria vive hoje para o nosso relacionamento com o Senhor. Queremos seus bombons, jóias e presentes, mas não queremos compromisso. Queremos viver namorando, mas não damos um passo maior para um compromisso com Ele. Deus não quer namorada Ele quer uma esposa. Temos transferido o ficar para nossa relação com Ele. “Pomba minha que anda nas fendas dos penhascos, nos esconderijos das rochas escarpadas”. Em qual tipo de buraco você tem se escondido? Em qual fenda você tem se enfiado para fugir da presença de Deus? O que tem impedido uma aproximação maior com Ele? As pessoas? Os prazeres? Os afazeres? O medo? A vergonha? O que vão pensar de mim? Eu crente? Eu com Jesus? Acorda companheiro, a questão não é você e alguém o foco aqui é você e ELE. Veja... Deus pede: “Faze-me ouvir a tua voz”. Deus quer ouvir você. Ele está atento a você. Ele anseia em se relacionar com você. Ele tem saudades de seus filhos e filhas e quer manter um relacionamento íntimo com eles. Pare de se esconder! Pare de fugir! Deus quer ter um relacionamento profundo com você.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO Parte 1 - Por Abner Morilha

Faremos esta reflexão em 8 partes. Espero que você seja abençoado.
II Coríntios 2:14-17 Graças porém a Deus que, em Cristo sempre nos conduz ao triunfo... Vivemos em momentos de muito estresse e agitamento. Gostamos de estar sempre ativos e correndo de um lado para o outro com uma agenda tomada de segunda a segunda. Segunda – curso de não sei o que, Terça – aula de violão, academia, Quarta – aula de Inglês, academia Quinta – reunião de oração, Sexta - ensaio Sábado – cultos, ministrações, impactos etc. Domingo - culto, estudo, igreja etc.. Preenchemos nosso dia com muitas atividades e quando nada disto está acontecendo... Sentamos em frente à TV e nos deixamos levar pela telinha. Paramos de pensar e nos deixamos envolver pelas imagens e diálogos vividos por outros protagonistas. Tudo colabora para que nossa mente esteja sempre em meio a um turbilhão de estímulos e para que nossos pensamentos corram de um lugar para outro, de um assunto para outro em uma velocidade espantosa... Momentos de reflexão, momentos de meditação, momentos de silêncio tornam-se cada vez mais raros entre nós. Vivemos a tirania do urgente. Optamos pelo fogo, optamos pela explosão de emoções, optamos pelas línguas e pelo clamor em alta voz, optamos pela expressão mais livre.
Graças a Deus!
Não sou contrário a nada disto... Sou bem resiliente quanto as formas de adoração e liturgias adotadas.
Entretanto, neste estilo de culto muitas vezes perdemos algo. Nesta escolha abrimos mão de uma coisa que é essencial para nossa alma, nesta liturgia escolhida para direcionar os nossos cultos abrimos mão de algo que pode nos levar a um lugar de descanso.
O aquietar... o sossegar da nossa alma. Estou convencido que para experimentarmos um nível maior de intimidade com o ABA precisamos entender e viver alguns princípios.
Uma vez conversando com um homem, muito usado pelo Senhor, uma figura proeminente no mundo evangélico. Perguntei a ele como estava a relação dele com Deus. Qual não foi o meu espanto quando este homem na mais pura honestidade me disse. Que a unção dele havia sido maior em outros tempos. Eu perguntei de relação ele me falou de unção. Uma coisa, com certeza, está intimamente ligada a outra não obstante sejam coisas tão diferentes. De qualquer forma, perguntei porque ele achava que antes a unção era maior. Ele falou das manifestações poderosas do Senhor em meio a curas, sinais e maravilhas. Perguntei se ele sabia qual era a causa desta diminuição das manifestações dos sinais Deus em seu ministério. Ele parou... respirou fundo... e disse: “Meu tempo com Deus. Minha agenda toma grande parte do meu dia. Trabalhos constantes e viagens freqüentes me levam a super atividade, e o meu tempo com Deus se tornou menor e meus momentos de reflexões tem menos qualidade”. Solitário, vazio, superficial escravizado a uma agenda. Talvez você não tenha verbalizado o que este homem expressou, quando abriu o coração para mim, mas certamente ele descreveu o porque você muitas vezes se sente tão frustrado e desgastado.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Os Benefícios do Inverno De Jeanne Guyon - Postado por Abner Morilha

Madame Guyon Jeanne-Marie Bouvier de la Motte-Guyon (1648-1717), nasceu na França, foi educada em conventos e desde pequena demonstrou desejo de ser fiel ao Senhor. Até 1676, sofreu a perda de filhos, do marido, do pai e de uma grande amiga. Porém, tudo isso serviu apenas para que ela aprofundasse sua experiência com Deus. Foi denunciada como perigosa e seguidora de Molinos (aprisionado na mesma época, por escritos similares, que atacavam o vaticano e o papa). Em conseqüência, foi presa e permaneceu na prisão por meses.. A primeira vez que li o livro Experimentando as profundezas de Jesus Cristo fui tomado por uma alegria e por uma curiosidade quase infantil. Era como se tivesse descoberto um tesouro que enchia meu coração e quanto mais lia, mais queria ler e a cada pagina lida percebia que precisava rele-la e rele-la e rele-la. Outra grande obra desta mulher tão admirável é o livro Aventura Espiritual. E deste livro escolhi um texto que falou profundamente ao meu coração. O texto escolhido fez me lembrar uma tarde de Abril nos campos de Aigue Verte um pequeno Village da cidade de Genebra onde morei e trabalhei por certo tempo. Nesta tarde tudo parecia bem. Os campos estavam verdes e a explosão da vida com a entrada da primavera era notória. Entretanto, em questão de minutos o tempo mudou radicalmente e um vento frio vindo dos Alpes trouxe a neve que em questão de minutos cobriram todos os campos do pequeno village. Quando olhei para os campos meu coração se encheu de tristeza, pois o verde e os pequenos botões de rosas que desabrocharam com o início da primavera foram cobertos por um manto branco de neve. Pensei comigo mesmo: tudo foi sufocado e morto pela neve que tão cruelmente caiu sobre os campos... Mas estava redondamente enganado... Assim que o sol voltou a brilhar a neve começou a derreter e por baixo daquela camada branca de gelo o verde e o colorido das flores voltaram a brilhar e ainda mais radiantes que outrora. Maravilhoso perceber o que conosco acontece o mesmo. Muitas vezes quando olhamos para as situações que a vida nos trás e não conseguimos perceber o cuidado de Deus e temos a impressão que nossas orações não estão sendo ouvidas e de que Ele não está lá a nossa volta. Ele ainda está. Por baixo da camada fria da neve a Vida ainda pulsa E ELE Cuida e vela para que a vida floresça e continue dando frutos. Ainda que na superfície do mar agitado as ondas sejam fortes e perigosas, bem abaixo desta superfície turbulenta tudo continua calmo e sereno e tranqüilo. OS BENEFÍCIOS DO INVERNO De Jeanne Guyon Vejo o inverno como uma estação que dá excelente exemplo do trabalho de transformação do Senhor na vida do cristão. Quando ele chega, é como se o mundo vegetal refletisse a imagem da purificação, mediante a qual Deus remove as imperfeições da vida de seus filhos. Quando o frio tem início nas asas de uma tempestade de inverno, as árvores vão gradualmente perdendo as folhas. O verde logo é trocado por um tom de marrom funesto; e as folhas caem e morrem. Presencia-se a perda da bonita vestimenta do verão. Que sensação experimenta você, ao contemplar essa pobre árvore? Você sente como que uma revelação. Debaixo de todas as lindas folhas estão toda espécie de irregularidades e defeitos. Eles eram invisíveis em razão das folhas que os cobriam. Agora começam a ser revelados! A árvore já não é bonita na sua superfície aparente. Mas será que ela mudou? Não de todo. Tudo continua a ser exatamente como antes. Tudo prossegue sendo como sempre foi! É certo que as folhas já não estão lá para esconder o que é real. A beleza da sua vida exterior apenas ocultou o que sempre estivera lá. A mesma coisa acontece com você. O mesmo sucede com todos os cristãos. Nós podemos parecer bonitos… até que a vida desapareça! Então não haverá a menor dúvida: o cristão irá mostrar-se com todos os seus defeitos. Se Deus não trabalhar para purificá-lo, você se mostrará despido de todas as suas virtudes! Contudo, dentro da árvore existe uma vida; e assim como a árvore, você não está se tornando pior; está simplesmente se vendo como realmente é! É preciso saber que no interior da árvore de inverno há uma vida que produziu lindas folhas na última primavera. Não, o cristão no mais profundo do seu ser não foi privado de sua virtude essencial. Ele não perdeu vantagens, apenas perdeu algo humano, o senso da própria bondade pessoal, e em seu lugar descobriu sua total desventura. Ele perdeu a comodidade pelo fato de seguir o Senhor. Essa comodidade nasceu mais em virtude da ignorância sobre si mesmo do que de qualquer outra razão. Assim como acontece com a árvore, acontece com você. O cristão, espoliado e exposto, aparece perante os próprios olhos como algo desnudo; e todos os que estão à sua volta lhe vêem por primeira vez os defeitos - defeitos que estavam privilegiadamente escondidos, ocultos pelas graças externas. Algumas vezes tal revelação é tão devastadora para o orgulho do cristão, que ele simplesmente nunca se recupera, decidindo ser um cristão em outro nível; ou renunciando totalmente à idéia de seguir o Senhor. Através do inverno longo e frio a árvore aparenta estar morta, como muitas da floresta. Mas ela sabe que isso não é verdade. No momento parece que a destruição é total, mas a verdade repousa em algum lugar. Essa árvore está submetendo-se a um processo que preserva sua vida e a fortalece. Afinal, o que o inverno faz com ela? Ele faz com que seu exterior se contraia. A vida que está no seu interior não vai mais ser usualmente consumida! Ela vai ficar concentrada no interior do seu tronco e na porção mais oculta de sua raiz, sendo empurrada até bem fundo. O inverno preserva a árvore - não importa o quanto ela pareça estar morta. É verdade que as suas folhas caem, deixando-a deformada e exposta; no entanto, nunca esteve mais viva! Durante o inverno a fonte e o princípio da vida ficam mais firmemente estabelecidos do que em qualquer outra estação. Nas outras estações a árvore tem de utilizar toda a sua força de vida para adornar-se e embelezar-se. Mas ela faz isso despendendo muita vida, extraindo sua vitalidade das raízes e das partes mais profundas do seu tronco. É preciso que exista um inverno. Ele é muito necessário para que ela viva, sobreviva e floresça; e volte a florescer. A virtude tem uma maneira interior de fazer com que o cristão pense profundamente, enquanto desaparece totalmente da superfície, deixando os defeitos externos e naturais totalmente visíveis! Se temos olhos para ver, então nos damos conta de que isso é bonito. A graça faz exatamente a mesma coisa em nossa vida. Deus levará as folhas. Algo fará com que elas caiam. A virtude externa entrará em colapso. Ele faz isso para fortalecer a principal das virtudes. A fonte da virtude deverá ser reconstruída. Alguma coisa bem lá no interior da alma ainda funciona. Em algum lugar dentro do espírito as funções que são consideradas as mais importantes (na estimativa de Deus) nunca descansam. O que ainda continua está muitíssimo escondido. É a humildade. O que está acontecendo é o amor puro. O que continua na parte mais interior é a renúncia e o desprezo pelo eu. O homem interior está fazendo progressos. A alma está aventurando-se para adiante, dentro do interior. Verdadeiramente, parece que as manobras de Deus estão concentradas nas partes externas do cristão, e nem por um momento se pode vislumbrar que não sejam agradáveis à vista. No entanto, não se desenvolveu na alma nenhum novo defeito! Somente faltas antigas vieram à tona! E por estarem expostas cicatrizam mais facilmente. Se você ousar desafiar a peregrinação espiritual, lembre-se dos dias de calamidade, do período da seca, e do tempo que o homem chamará de inverno espiritual: a vida está lá!
Se o inverno vier...

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Pensando Henri Nouwen Parte 4 - Prodigo - Por Abner Morilha

Filho mais Velho:
Lucas 15: 25-30 Se analisarmos bem esta parte da parábola, veremos que não só se perdeu o filho mais moço que saiu de casa e foi a um país distante, à procura de liberdade e prazer, mas o que ficou em casa também se tornou um homem perdido. Externamente fez todas as coisas que um bom filho deve fazer, mas no intimo, se afastou bastante do seu pai. Ele cumpriu o seu dever, trabalhou durante todos os dias e deu conta de suas obrigações, mas se tornou mais e mais infeliz e cativo. Vers. 28 – Ele se indignou e não queria entrar. O contraste entre a atitude do pai e do filho é gritante: a) O Pai se regozija com a volta do filho mais moço. O filho mais velho se recente, se ira e se entristece;
b) O Pai recebe o filho mais moço com abraços e beijos. O filho mais velho o recebe com indignação;
c) O Pai nem menciona os pecados do filho mais moço, perdoando-o imediatamente e incondicionalmente. O filho mais velho aponta os pecados, e lança no rosto do Pai todos os pecados do filho mais moço;
d) O Pai chama o filho mais moço de filho reconhecendo a paternidade e dando espaço para ele na família. Incluindo. O filho mais velho não o chama de irmão, dizendo no Ver 29- Esse seu filho. Ele exclui o irmão e se distancia de qualquer relação. Talvez você que esteja lendo este texto, seja um cristão convertido já há tempos e de alguma forma tenha perdido a alegria de estar na presença do Pai. Há quanto tempo você não chora na presença do PAI? A quanto tempo você não se lança nos braços do Pai? A quanto tempo você procura fazer tudo aquilo que lhe é pedido e esperado como cristão, mas no seu coração você carrega magoas, falta de perdão e ressentimentos. Não consegue liberar perdão para o seu irmão que de alguma forma te feriu ou te machucou. Há tanto ressentimento entre os “justos” e os “corretos”. Há tanto julgamento, condenação e preconceito entre os “santos”. Há tanta raiva contida entre as pessoas que são muito preocupadas em evitar o “pecado”. É muito difícil avaliar o desatino do “santo” ressentido, precisamente porque está tão intimamente ligado ao desejo de ser bom e virtuoso. O filho mais velho agrediu seu Pai, justificando-se e pedindo reconhecimento, palavras ciumentas. Há também uma queixa mais profunda. É a que vem do coração que acha que nunca recebeu o que lhe era devido. É a queixa expressa de inúmeras maneiras, sutis ou não, formando uma montanha de ressentimento. É a queixa que brada: “Esforcei-me tanto, trabalhei por tanto tempo, fiz o possível e mesmo assim não recebi o que outros recebem tão facilmente. É bom pensarmos no filho mais velho contido em cada um de nós. Creio que a volta para casa a partir daí também é muito difícil. Porque não é fácil distinguir meus ressentimentos e administrá-lo de maneira sensata. Será que o filho mais velho pode voltar para casa? Posso eu ser encontrado como o filho mais jovem o foi? Como posso voltar quando estou perdido em ressentimentos, apanhado em cenas de ciúmes, prisioneiro da obediência e do dever que me escraviza? O que não é possível para mim é possível para Deus. “Com Deus tudo é possível” Ver 28 – Ele se indignou e não queria entrar, saindo, porém o Pai procurava reconciliá-lo. O PAI saiu também pelo filho mais velho. O Pai não somente deseja a volta do filho mais jovem, mas também a do mais velho. O mais velho também precisa ser encontrado e conduzido de volta à casa da alegria. Esta não é uma história que separa o Bom e o Mau. Somente o PAI é bom. Ele ama ambos os filhos. E ELE corre ao encontro de ambos. Ele quer que os dois se sentem à sua mesa e participem de sua felicidade.
Vem Filho amado, Vem Filha amada. Vem para os meus braços. Este é o desejo do Pai que tão pacientemente continua esperando e olhando para a estrada aguardando a volta de seu filho mais moço e de seu filho mais velho, ambos tão queridos e amados.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Pensando Henri Nouwen Parte 3 - Prodigo - Por Abner Morilha

E o Pai?
Esta é a figura central da parábola.
Vers. 20 – Vinha ele ainda longe, quando o Pai o avistou, e compadecido dele correndo, o abraçou, e beijou. Este PAI surpreende. Ele vê o filho vindo lá de longe. Seus olhos estavam constantemente no caminho que traria seu filho de volta para casa. Seu amor não tem limites, seu amor é sem medida é um amor apaixonado.
Não é passivo, nem orgulhoso.
Ele não espera o filho dentro casa;
Ele não espera o filho se retratar, para depois passar um belo sermão dizendo: “Eu não disse para você que você se daria mal” Não! O Amor do PAI é ativo e totalmente incondicional. Ele vê o filho ainda longe e, compadecido, corre em sua direção e o abraça e beija. A gramática original grega indica que o pai beija seu filho fervorosamente e repetidas vezes. É a figura do próprio Deus. Que sem esperar qualquer melhora em nós se faz carne e habita entre nós. Sem esperar qualquer ação digna de nossa parte. Deixa a sua glória e vem ao nosso encontro.
NO princípio era o Verbo (Jesus), e o Verbo (Jesus) estava com Deus, e o Verbo (Jesus) era Deus. João 1:1
E o Verbo (Jesus Cristo de Nazaré) se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14
Deus vem ao seu encontro. Como foi ao encontro de Tomé.
João 20: 24-29. Os discípulos contam a Tomé que Jesus ressuscitara e aparecera a eles. Tomé não crê, e afirma que se ele não visse as mãos do Senhor, com o sinal dos cravos, e ali não pusesse o dedo, e se não pusesse a mão no lado, em que o Senhor foi Traspassado, não acreditaria. JESUS não se deixa perturbar pela falta de fé deste homem chamado Tomé, que na verdade não é tão diferente de nós. Ele vai ao encontro de Tomé e o encontra no seu próprio tamanho. Ele encontra Tomé na medida da sua fé.
E diz: Aqui Tomé toca, toca em mim e creia. Tudo bem Tomé se está é a sua medida... Aqui toca nos meus sinais e Poe a mão no meu lado, porque na tua medida eu te encontro filho
E Tomé aterrado pela presença do Senhor ressurreto, cai de joelhos e exclama:
Senhor meu e Deus meu!
Disse-lhe Jesus: Porque me vistes crestes? Bem-aventurados os que não viram e creram. E ai podemos entender, que Jesus ao encontrar Tomé no tamanho da sua fé, na sua própria medida, deixa claro para ele que ele era feliz, mas muito mais felizes somos nós, você e eu que apesar de não ver o Senhor, com nossos olhos naturais, cremos que Ele é real.
O Pai da parábola não espera o filho falar alguma coisa. Ele o abraça e o beija sem cessar. Deus quer te abraçar. Deus quer te beijar. Deus quer estar com você. No vers. 21 – O filho começa seu discurso ensaiado e o Pai nem o deixa terminar. Já manda que lhe tragam a melhor roupa, para vesti-lo. Roupas principescas, diz o texto no original. Quem te veste é Deus.
É a justiça dele que cobre a sua vida. O sangue de Jesus te faz, segundo a Bíblia, Justiça de Deus: Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós para que, nele fôssemos feitos justiça de Deus. II Coríntios 5: 21 Raça eleita, sacerdote real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes, as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. I Pedro 2:9 ...Anel... O anel de ouro, dado ao filho, era sinal de favor ou afeto. Era sinal de restauração de autoridade.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome João 1:12
...Sandálias... Somente os escravos andavam descalços. Quer dizer que o Pai o restitui á posição de Filho. E o torna homem livre.
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8:36 Deus está pronto para recebê-lo e amá-lo. É hoje é o dia que o Senhor fez para a sua salvação. Feche os teus olhos... e fale com o SENHOR, não espere mais, entregue-se totalmente a Jesus Cristo. Deixe ele ser SENHOR de todas as áreas da sua vida.
Disse-lhes Jesus: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida e ninguém vem ao Pai se não por mim. João 14:6 Porque Deus te amou de tal maneira que Ele deu o seu Filho unigênito (único gerado), para que todo aquele que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16 Mas, a todos quantos, o receberam deu-lhes o poder serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome. João 1:12 Vem, agora, do jeito que você está. Ele não espera você se limpar, ou melhorar. Ele te quer assim sujo, descalço, sem honra, ferido, traído, machucado.
VEM! Um provérbio oriental expressa bem a forma como Deus nos encontra. “Quem se aproxima de mim (Deus), ao menos um centímetro, eu o farei aproximar-se uma braça; e quem andar na minha direção eu darei um salto para ir ao seu encontro”
VEM!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pensando Henri Nouwen Parte 2 - Prodigo - Por Abner Morilha

Aqui tem um mistério revelado. Sou amado a tal ponto que tenho liberdade para abandonar a casa. A benção existe desde o princípio. Deixei e deixo o lar muitas vezes, mas o Pai está sempre me buscando com braços estendidos para me receber de volta e de novo sussurrar aos meus ouvidos: "Tu és o meu Amado, sobre ti ponho o meu carinho"
Vers. 13 nos diz que o filho mais jovem dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Dissipar é gastar, espalhar, arruinar. É exatamente isto que o pecado faz conosco. Ele dissipa nossas vidas, faz com que desperdicemos nosso tempo, nossos talentos e tudo aquilo que Deus nos deu. E quanto mais me distancio do lugar onde Deus habita, tanto mais incapaz me torno de ouvir a voz que me chama de FILHO AMADO e quanto menos ouço está voz, mais enredado eu fico na manipulação e nas tramas do poder do mundo e das trevas. Quer dizer que quanto mais me entrego ao pecado mais distante fico de Deus, e quanto mais distante fico de Deus mais me entrego ao pecado. Falo por experiência própria: O cara começa fumando um cigarrinho, depois por curiosidade ou para se sentir parte de um grupo, dá uma tapinha no baseado, na maconha, depois vai para o crake, e ai meu amigo é um poço sem volta. Começa roubando algo pequeno, quando menos percebe, está roubando á mão armada. Alguém lhe oferece uma grana por uma noite. Você por necessidade para pagar dívidas, comprar comida, pagar a droga, aceita. Na primeira vez você se sente sujo, podre e diz nunca mais... Depois a necessidade volta e está situação acena para você novamente. Você racionaliza... Só mais esta vez e nunca mais... É um caminho sem volta. Só JESUS para te livrar e restaurar. Podemos também nos afastar da CASA DO PAI de uma maneira mais sutil, sem transgredir a lei dos homens. Fico em duvida quanto à segurança do lar e observo outras pessoas que parecem melhor do que eu. Fico imaginando como fazer para chegar onde elas estão. Esforço-me para ajudar, ter sucesso, ser reconhecido, ser admirado. Quando falho sinto ciúmes, fico ressentido. Quando me saio bem, preocupa-me que outros tenham ciúmes ou se sintam melindrados. Torno-me desconfiado ou fico de espírito prevenido e com medo crescente de não conseguir o que tanto desejo ou de perder o que já consegui. Neste emaranhado de necessidades e aspirações passo a não confiar em mais ninguém. E afirmo “Não se pode confiar em ninguém”, começo a imaginar se alguém alguma vez realmente me amou de verdade. O mundo a minha volta se torna sombrio. Meu coração fica pesado. Meu corpo está cheio de tristezas. Minha vida perde sentido. Tornei-me um ser perdido. Aí meu amigo, minha amiga você já está em meio aos porcos, e em meio a tudo aquilo que é sujo e que não presta. Lá no poço, no fundo do buraco, no meio do lamaçal, já deformado pelo pecado, pela sujeira, ao olhar para você, não se pode mais ver a imagem e semelhança do PAI. Entretanto, Você ainda é FILHO e tem uma parte de que ainda que enlameada e obscurecia pelo pecado: Clama por salvação; Clama por mudança; Clama pelos braços do PAI. Uma voz no seu interior ainda que fraca, sussurra aos teus ouvidos. “Vem filho amado”, “Volta filha amada”. Arrepende-te, olha a onde caíste, arrepende-te e volta para mim. O Senhor te diz hoje: : Dt. 30: 19 “Eu te propus a vida ou a morte, a benção ou a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas tu e a tua descendência”.
Judas traiu Jesus. Pedro o negou. Ambos foram filhos que se perderam. Judas incapaz de se agarrar a verdade de que era filho de Deus se enforcou. Em termos de filho prodigo, vendeu a espada de filiação. Pedro no meio de seu desespero lembrou-se dos seus direitos e voltou em lágrimas. Judas escolheu a morte. Pedro escolheu a vida. As duas escolhas estão diante de você.
O que você vai escolher?
Ou melhor, QUEM você vai escolher?
Aquele que veio para matar, roubar e destruir (diabo) ou Aquele que veio para te dar vida e vida em abundancia (Jesus Cristo de Nazaré)? Vers. 17- Então caindo em si – A frase indica que antes deste momento ele estava fora de si. Como louco, ou enfeitiçado, sob encantamento do pecado.
Pecado é loucura.
Muitas vezes, você se vê cativo a um comportamento que você não consegue alterar. Preso a um hábito que você tem lutado para deixar e não consegue. Então como o Filho Pródigo você deve cair em si e: 1º) Reconhecer que está no erro, no pecado, no engano, Ver 17 “Caiu em si”; 2º) Ter uma nova atitude – Vers.18 – “Levantar-me-ei, e irei ter com meu PAI”; 3º) Confissão de pecados – Reconhecer que pecou contra Deus, contra o seu próximo e contra você mesmo. – Vers. 18 – “Pai pequei contra o céu e diante de ti”; 4º) Entrega Total a Deus (requer uma ação) – Vers. 20 – “E, levantando-se foi para o seu PAI”.
Revisado por Vasty Oliveira

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Pensando Henri Nouwen Parte 1 - Prodigo - Por Abner Morilha

Faremos esta reflexão em 4 partes.
Espero não entediá-los.
Lucas 15: 11-32 Está parábola na verdade devia se chamar a Parábola do Pai amoroso ou a Parábola do Pai perdoador ou a Acolhida do Pai compadecido, pois, o foco aqui é a figura do Pai que representa o próprio Deus. Vers. 12- O Filho pede ao Pai que antecipe sua herança. É como se ele quisesse a morte do pai, É como se ele enterrasse seu pai ainda vivo. Vers. 13- O filho mais moço ajuntou tudo o que era seu e partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Deixar a casa aqui é mais do que deixar um lugar geográfico. É mais do que um acontecimento histórico que se limita ao tempo e ao espaço. Deixar a casa é negar a realidade espiritual de que pertenço a Deus com todo o meu ser, é negar que Deus me ampara em um terno abraço e que sou realmente moldado nas palmas das mãos de Deus e escondido à sua sombra. Deixar a casa significa ignorar a verdade de que Deus me formou como no Salmo 139:13 que diz que Ele me entreteceu no ventre de minha mãe. Deixar a casa é viver como se eu ainda não possuísse um lar e precisasse procurar muito distante até encontrá-lo. A casa é o centro do meu ser, onde posso ouvir a voz que diz: “Você é meu filho amado, que me traz muita alegria e sobre você ponho todo o meu carinho”. Por quantos caminhos você tem andado, procurando algo que possa preencher o seu vazio? Por quantos caminhos você tem trilhado na busca de algo que possa matar a sua sede ou saciar a sua fome? A Bíblia fala em Eclesiastes 3: 11 “Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que DEUS fez desde o principio até o fim”. Portanto, este desejo, esta insatisfação que sentimos dentro de nós, esta tristeza e angustia tem um nome. “Ausência de Deus". Temos um espaço em nosso ser que pertence a ELE e nada que eu colocar neste lugar me satisfará verdadeiramente, a não ser ELE mesmo. Por isso muitas vezes antes de preencher este vazio utilizei drogas, bebidas alcoólicas e sexo ilícito e desenfreado. Por isso muitas vezes fui de religião a religião, fiz primeira comunhão, procurei ir à igreja. Assisti às missas e cultos, fui a centros espíritas, participei de esoterismo, pratiquei meditação, cabala, joguei búzios, rezei o terço, li algumas vezes a Bíblia, principalmente Salmo 91, para me proteger e o Salmo 23 para me sentir cuidado. Tinha até a bíblia aberta em casa, para espantar mal olhado. Nada disso resolveu. Nada disso preencheu. Descobri, nesta caminhada, que religião não é a solução. Religião é tentar alcançar DEUS pelos meus próprios esforços e isto é impossível. Isaias 64:6 diz que: Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo de imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebata. Não compro o céu. Não barganho com Deus, nem com a sua glória, muito menos com a sua unção. Talvez você esteja falando isto não é para mim. Eu conheço Deus e tenho Jesus. Eu afirmo isto é para você também. Pois, quantas vezes você não saí da casa do Pai, quantas vezes você não saí da presença do Pai. Quantas vezes você não deixa as mãos que o abençoa, e corre para lugares distantes em busca de amor. Esta muitas vezes é a grande tragédia de minha vida e da de muitos que encontro no caminho. De algum modo tornei-me surdo à voz que me chama de Amado; de algum modo deixei o único lugar onde posso ouvir essa voz e fui embora desesperado esperando encontrar longe, o que não mais encontrava em casa. Quantas vezes deixamos de obedecer ao Senhor e fazemos aquilo que nos dá na cabeça? Quantas vezes deixamos de fazer aquilo que sabemos que devemos fazer? E após algum tempo voltamos correndo, porque não conseguimos ser felizes longe. E o mais triste é que também não conseguimos ser felizes perto. Quando você está no culto, você quer estar em outro lugar, quando você está fora da igreja, sente culpa porque sabe que deveria estar lá...
Miserável homem que sou... Não encontro paz nem satisfação na própria igreja. Onde est o problema? Uma vez perguntaram para Sócrates porque Alcebíades, um de seus alunos, era sempre tão triste. Sócrates respondeu por que onde quer que Alcebíades vá, ele sempre leva Alcebíades com ele. Quer dizer que onde quer que eu esteja sempre levarei eu mesmo comigo. Segundo Sócrates o problemas está em mim... Talvez você até seja um bom religioso, e se esforce para ler a bíblia, orar, jejuar, ofertar, mas ainda assim esta tristeza atormenta seu coração. Jesus tem a solução. Ele pode tocar aí no íntimo do seu coração e transformar este mal estar. Ele é o ÚNICO que pode fazer algo por você. Ele é especialista nesta área humana. Ele é especialista em corações. Ele sabe exatamente a dor que você sente. Ele te conhece, sabe quem você é se compadece de você. O Salmo 103:13-14 diz “Pois como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem. Pois Ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó”.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Pull me Closer - Por Abner Morilha

He has visited us in a gentle breeze, He has touched us with his kind hands,
He has embraced us as a loving father,
His tender eyes are always upon us,
His fire burns inside of us,
Now we are all captive of his love,
And totally dependent on his presence,
Pull me closer Lord, Pull me closer Lord, Cause I want to dance that song with you, And be taken by your Holly tide, And be involved by your lovely cloud, Love You Father! Por Pr. Abner Morilha

Colorindo a Cidade - Por Abner Morilha

Louvo a Deus pela vida dos participantes do Projeto Colorindo a Cidade, o qual se tornou uma grande benção para muitas crianças e inúmeras famílias do centro de São Paulo. Vimos a interação de irmãos e amigos de diferentes denominações, os quais uniram-se em amor e perfeita comunhão com o propósito de levar a alegria e o amor de Deus para cada pessoa que pisou no Largo do Arouche no sábado. Vimos crianças de várias idades brincando entre as cores, criando música, desenvolvendo movimentos e fazendo do Largo um lugar de sonhos e de fantasias. Por um dia, o centro da cidade viveu como se a violência, a dor, a solidão e a correria desta chamada selva de pedras simplesmente ficasse suspensa no ar, e desse espaço aos risos, cânticos e olhares maravilhados dos pequenos artistas os quais coloriram nossa cidade com graça e beleza. Presenciamos cenas que há muito não víamos: mães e pais com seus filhos, sentados no chão cuidadosamente coberto para que os pequeninos não se resfriassem, criando formas e traços que com certeza fortaleceram os laços de família. Vimos filhos abraçando seus pais e pais abraçando seus filhos, de mãos dadas, desvendando os mistérios de tendas brancas e enfeitadas com temas que deram ao Largo do Arouche a impressão de ser como um oásis no meio do deserto, geralmente hostil e amedrontador. - Na tenda do teatro, crianças e jovens puderam expressar seus sentimentos e aprender a lidar com as diferenças, com a situação do perdão e com a possibilidade de eles mesmos serem os agentes da paz. - Na tenda da dança, ao som do Rap da Alegria, as crianças dançaram a liberdade e a alegria de serem especiais, únicas, criadas à imagem e semelhança de Deus e dignas de serem amadas e respeitadas. - Na tenda da pintura de rosto, o movimento foi intenso: crianças de todas as idades puderam viver a fantasia de, por algumas horas, serem borboletas, onças, tigres, águias, cachorros e outros animais. Além disso, experimentaram todo o carinho e atenção nos muitos minutos de trabalho das voluntárias que trataram cada criança como uma verdadeira obra de arte. - Na tenda da música, as crianças puderam criar os seus próprios instrumentos musicais utilizando tubos de PVC, bexigas e outros materiais. E como numa grande orquestra, trabalharam em conjunto, aprendendo a força e a beleza da cooperação e da unidade. - Na tenda de artesanato em madeira, as crianças pintaram quadros e desenvolveram sua criatividade e, ao final de cada obra de arte produzida, elas assinavam seus nomes. Certamente, elas foram ensinadas a valorizar suas próprias produções. - Na tenda de pinturas, as crianças trabalharam o conceito das cores e a necessidade de preservação da natureza. Cada uma pôde expressar com total liberdade a forma como elas visualizavam o seu mundo e, com muita delicadeza e sensibilidade, as artistas plásticas que dirigiram essa oficina ensinaram-nas a preservarem suas vidas e o meio ambiente. - Na tenda de estórias, foram desenvolvidos os conceitos da auto-imagem e auto-aceitação, assim como a questão do medo e da valorização da vida através de estórias especialmente escolhidas e contadas com muita alegria e entusiasmo. - Na tenda de artesanato para adultos, as mães realizaram trabalhos artesanais com a utilização de material reciclável, apreendendo que podemos obter algo de bom e útil até mesmo daquilo que refutamos como lixo e descartável. - Na tenda das palestras, além de contarmos com a participação de um palestrante do AA, foram ministrados temas de saúde corporal, alimentação adequada e prevenção de DST com competência, criatividade e dinamismo por uma profissional da área altamente capacitada. O resultado foi um dia de muita alegria para as crianças e seus pais. Nesse evento, o dom da vida pôde ser pintado, cantado, dançado, encenado e celebrado; tudo isto feito com um profundo respeito e amor a cada indivíduo. Enfatizamos a todos que carregamos em nós a imagem e a semelhança do Criador da vida, podemos viver como seres dignos de serem amados e que, certamente, temos em nós potenciais para irmos muito além do que podemos imaginar. Deus abençoe a todos que com suas orações, contribuições e trabalho fizeram deste dia um marco na vida dos moradores da região do centro de São Paulo. Resultados: - Atendemos 130 crianças além de seus acompanhantes; Veja as Fotos: http://www.flickr.com/photos/25206145@N04/

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Pós-Modernidade: Próximo das Mentes pela Tecnologia, mas distantes dos corações. {Vivos para pensar e mortos para amar} - Por Abner Morilha

Pós-Modernidade: Próximo das Mentes pela Tecnologia, mas distantes dos corações. {Vivos para pensar e mortos para amar} Vivemos hoje um fenômeno da pós-modernidade conhecido como aceleração histórica, o qual se caracteriza por uma série de fatos importantes que acontecem em um espaço de tempo muito curto. Fatos estes que se sobrepõem, e que nos dão a impressão de que o que aconteceu há dois meses é noticia velha e de menor importância. Somos bombardeados por informações de todos os cantos da terra. As fronteiras foram rompidas, as distâncias já não se apresentam mais como dificuldades a serem superadas, em muitos casos, vivenciamos os dramas, as guerras, as catástrofes e as grandes vitórias que acontecem em várias partes do mundo dentro de nossas próprias salas de estar, por meio de imagens via satélite. O que faz com que muitas vezes as necessidades e as tragédias que acontecem a nossa volta assumam proporções de menor importância. É como se fôssemos anestesiados e a imagem do trágico, do inadmissível, do impensável que antes nos aterrorizava, passa hoje por nós como algo banal, comum e rotineiro. Atualmente, quando vemos um homem, uma mulher ou uma criança revolvendo o lixo nas ruas à procura do que comer, não nos comovemos mais. Quando vemos a figura de duas crianças magrinhas, como Carlos e João, desnutridos, com um saquinho de cola na mão, andando pelas manhãs de São Paulo, porque são abusadas e feridas dentro de sua própria casa, não choramos mais. Quando encontramos, como em outra noite durante um de nossos trabalhos na crackolândia, uma jovem no oitavo mês de gravidez vendendo o seu corpo para poder comprar umas pedras de craque, não nos surpreendemos mais. Quando vemos uma adolescente como Bárbara, portadora de Aids e tuberculose, sentada na noite em meio a um monte de lixo chorando para um dos obreiros do JEAME porque a fotografia que este obreiro deu a ela havia sido roubada, não nos indignamos mais. As cenas que antes nos causavam perplexidade, já não nós toca mais. Perdemos a capacidade de sentirmos compaixão e o sentimento de indignação com as desigualdades e atrocidades sociais; a compaixão foi substituída por um sentimento de que isto tudo faz parte do dia a dia das grandes metrópoles. Como quando andando pelo centro de São Paulo, vi algo se movendo em meio ao lixo, no entanto, eu não conseguia visualizar direito o que era, por que em minha miopia a imagem ficou meio distorcida... Parecia um animal que procurava alguma coisa e revolvia a sujeira tentando encontrar comida. Pensei: “Deve ser um rato enorme”, e após fixar o olhar com mais atenção, aproximando-me mais daquilo que se deslocava em meio a vários sacos de lixo preto... parei pasmado e gritei: “Deus!! Não é um rato! É um menino!”. A imagem e semelhança de Deus nestas crianças, nestes adolescentes e jovens, apesar de estar coberta e escondida em meio às sujeiras da vida, ainda estão lá. Só precisamos acreditar que por traz de toda esta roupa maltrapilha, há uma pessoa escondida, um ser humano que clama por amor e atenção. Realmente vivemos tempos de grandes e rápidas mudanças. Antes, um comportamento para ser fixado levava de 10 a 12 anos, atualmente, por causa da mídia, os comportamentos sociais são alterados em apenas 3 anos. Trabalhamos mais e nos divertimos menos. Corremos mais e descansamos menos. Dormimos mais tarde e levantamos mais cedo. Temos menos tempos para nossas famílias, amigos e relacionamentos. Nossa capacidade de tolerância diminui tremendamente e nossas ansiedades aumentaram descomunalmente. Tudo o que demanda tempo nos aborrece e nos cansa. Já não dedicamos tempo para cultivar relacionamentos e termos momentos para crescermos juntos. Contentamo-nos com relacionamentos rasos e superficiais; a profundidade que outrora exercia fascínio e atração não nos interessa mais. Temos medo dos compromissos, e das relações mais douradoras. Jovens casam crendo que há divórcio. Empreendimentos imobiliários para solteiros crescem em porcentagem assustadora nas grandes cidades. Os jovens têm que ser receber níveis absurdos de estímulos, pois o vídeo game, a Internet e os jogos virtuais trazem uma gama muito alta de estímulos. Ao passo que a vida real, quando comparada a este mundo cibernético, fica parecendo sem graça e opaca. Somos massacrados pela marca do urgente, urgentíssimo e do instantâneo. E todos esses fatos têm exercido uma forte influência em nosso estilo de vida, em nossas prioridades e na maneira como vemos o mundo. Tratamos de pessoas como tratamos nosso café instantâneo, queremos resultados imediatos, esperamos conversões radicais e um “Giro Copérnico” em todas as áreas da vida daqueles que discipulamos e dos projetos que investimos. Esquecemos que a vida é constituída por etapas e que os anos junto com as experiências vivenciadas em profundidade e atenção vão colorindo nossa caminhada. Esquecemo-nos que estamos em um processo. E, principalmente, que somos curadores de feridas de pessoas que têm nome e sobrenome, são singulares e que devem ser tratadas como indivíduos únicos e que necessitam de cuidados e acompanhamento. Quero encorajar você, que tem investido seu tempo, suas orações, suas contribuições financeiras e sua vida neste ministério, a continuar com seu investimento. Você que tem tido o privilégio de fazer parte desta grande transformação realizada pelo Espírito de Deus em nosso meio persevere em seu compromisso, pois há seu tempo você colherá os frutos da sua semeadura. Graças à sua fidelidade neste trabalho, estamos levando várias crianças, jovens, adolescentes e adultos a serem recuperados e impactados pelo amor de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não pare! Esta obra nasceu no coração de Deus e continua a crescer sem parar devido à sua obediência a voz do Espírito Santo. Louvamos a Deus por sua vida e damos graças ao Senhor pela sua prontidão e perseverança; por você acreditar que o Evangelho é o poder de Deus para transformar esta cidade, esta nação e toda a terra. E se você ainda não teve o privilégio de fazer parte deste Projeto de Deus, não espere mais. Há um espaço especial para você neste mover. Há um pecado que se refere a nós cristãos que não nos damos conta: a omissão. De acordo com o texto em Mateus 25:31-46, quando estivermos todos diante do Senhor, nosso amado Deus não nos elogiará por nossa grande fé, nem pela nossa freqüência na igreja, nem tão pouco pelos nossos períodos de orações e devocionais, muito menos por nossa adoração extravagante ou por nosso muito falar. Nosso Senhor contemplará aquilo que fizemos para o nosso próximo. Jesus chama de “benditos de meu Pai” os que manifestaram uma vida frutífera em boas obras, que é o sinal exterior da presença de Cristo na vida do que realmente crê NELE. “Porque tive fome, e me deste de comer, tive sede, e me deste de beber, era forasteiro e me hospedaste, estava nu, e me vestistes, enfermo e me visitastes; preso e fostes me ver. Então perguntarão os justos: Senhor quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que sempre que o fizeste a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes (...) sempre que deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixaste de fazer”. Manifestamos a Glória de Deus através do amor expresso de maneira concreta na vida daqueles que estão à nossa volta. A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. (Rm 8:19) Aquele que tem ouvidos ouça! (Ap. 2:29)

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