SOS CRIANÇA - CONTRA A PEDOFILIA FRASE DA SEMANA Táticas Pedofílicas de Enganação Os pedófilos tendem a escolher crianças que mostram certo grau de vulnerabilidade. As crianças vulneráveis que correm mais riscos são aquelas que não se sentem amadas e desejadas ou são impopulares, solitárias, sem amigos ou perseguidas. Abner Morilha

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Pensando Henri Nouwen Parte 4 - Prodigo - Por Abner Morilha

Filho mais Velho:
Lucas 15: 25-30 Se analisarmos bem esta parte da parábola, veremos que não só se perdeu o filho mais moço que saiu de casa e foi a um país distante, à procura de liberdade e prazer, mas o que ficou em casa também se tornou um homem perdido. Externamente fez todas as coisas que um bom filho deve fazer, mas no intimo, se afastou bastante do seu pai. Ele cumpriu o seu dever, trabalhou durante todos os dias e deu conta de suas obrigações, mas se tornou mais e mais infeliz e cativo. Vers. 28 – Ele se indignou e não queria entrar. O contraste entre a atitude do pai e do filho é gritante: a) O Pai se regozija com a volta do filho mais moço. O filho mais velho se recente, se ira e se entristece;
b) O Pai recebe o filho mais moço com abraços e beijos. O filho mais velho o recebe com indignação;
c) O Pai nem menciona os pecados do filho mais moço, perdoando-o imediatamente e incondicionalmente. O filho mais velho aponta os pecados, e lança no rosto do Pai todos os pecados do filho mais moço;
d) O Pai chama o filho mais moço de filho reconhecendo a paternidade e dando espaço para ele na família. Incluindo. O filho mais velho não o chama de irmão, dizendo no Ver 29- Esse seu filho. Ele exclui o irmão e se distancia de qualquer relação. Talvez você que esteja lendo este texto, seja um cristão convertido já há tempos e de alguma forma tenha perdido a alegria de estar na presença do Pai. Há quanto tempo você não chora na presença do PAI? A quanto tempo você não se lança nos braços do Pai? A quanto tempo você procura fazer tudo aquilo que lhe é pedido e esperado como cristão, mas no seu coração você carrega magoas, falta de perdão e ressentimentos. Não consegue liberar perdão para o seu irmão que de alguma forma te feriu ou te machucou. Há tanto ressentimento entre os “justos” e os “corretos”. Há tanto julgamento, condenação e preconceito entre os “santos”. Há tanta raiva contida entre as pessoas que são muito preocupadas em evitar o “pecado”. É muito difícil avaliar o desatino do “santo” ressentido, precisamente porque está tão intimamente ligado ao desejo de ser bom e virtuoso. O filho mais velho agrediu seu Pai, justificando-se e pedindo reconhecimento, palavras ciumentas. Há também uma queixa mais profunda. É a que vem do coração que acha que nunca recebeu o que lhe era devido. É a queixa expressa de inúmeras maneiras, sutis ou não, formando uma montanha de ressentimento. É a queixa que brada: “Esforcei-me tanto, trabalhei por tanto tempo, fiz o possível e mesmo assim não recebi o que outros recebem tão facilmente. É bom pensarmos no filho mais velho contido em cada um de nós. Creio que a volta para casa a partir daí também é muito difícil. Porque não é fácil distinguir meus ressentimentos e administrá-lo de maneira sensata. Será que o filho mais velho pode voltar para casa? Posso eu ser encontrado como o filho mais jovem o foi? Como posso voltar quando estou perdido em ressentimentos, apanhado em cenas de ciúmes, prisioneiro da obediência e do dever que me escraviza? O que não é possível para mim é possível para Deus. “Com Deus tudo é possível” Ver 28 – Ele se indignou e não queria entrar, saindo, porém o Pai procurava reconciliá-lo. O PAI saiu também pelo filho mais velho. O Pai não somente deseja a volta do filho mais jovem, mas também a do mais velho. O mais velho também precisa ser encontrado e conduzido de volta à casa da alegria. Esta não é uma história que separa o Bom e o Mau. Somente o PAI é bom. Ele ama ambos os filhos. E ELE corre ao encontro de ambos. Ele quer que os dois se sentem à sua mesa e participem de sua felicidade.
Vem Filho amado, Vem Filha amada. Vem para os meus braços. Este é o desejo do Pai que tão pacientemente continua esperando e olhando para a estrada aguardando a volta de seu filho mais moço e de seu filho mais velho, ambos tão queridos e amados.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Pensando Henri Nouwen Parte 3 - Prodigo - Por Abner Morilha

E o Pai?
Esta é a figura central da parábola.
Vers. 20 – Vinha ele ainda longe, quando o Pai o avistou, e compadecido dele correndo, o abraçou, e beijou. Este PAI surpreende. Ele vê o filho vindo lá de longe. Seus olhos estavam constantemente no caminho que traria seu filho de volta para casa. Seu amor não tem limites, seu amor é sem medida é um amor apaixonado.
Não é passivo, nem orgulhoso.
Ele não espera o filho dentro casa;
Ele não espera o filho se retratar, para depois passar um belo sermão dizendo: “Eu não disse para você que você se daria mal” Não! O Amor do PAI é ativo e totalmente incondicional. Ele vê o filho ainda longe e, compadecido, corre em sua direção e o abraça e beija. A gramática original grega indica que o pai beija seu filho fervorosamente e repetidas vezes. É a figura do próprio Deus. Que sem esperar qualquer melhora em nós se faz carne e habita entre nós. Sem esperar qualquer ação digna de nossa parte. Deixa a sua glória e vem ao nosso encontro.
NO princípio era o Verbo (Jesus), e o Verbo (Jesus) estava com Deus, e o Verbo (Jesus) era Deus. João 1:1
E o Verbo (Jesus Cristo de Nazaré) se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14
Deus vem ao seu encontro. Como foi ao encontro de Tomé.
João 20: 24-29. Os discípulos contam a Tomé que Jesus ressuscitara e aparecera a eles. Tomé não crê, e afirma que se ele não visse as mãos do Senhor, com o sinal dos cravos, e ali não pusesse o dedo, e se não pusesse a mão no lado, em que o Senhor foi Traspassado, não acreditaria. JESUS não se deixa perturbar pela falta de fé deste homem chamado Tomé, que na verdade não é tão diferente de nós. Ele vai ao encontro de Tomé e o encontra no seu próprio tamanho. Ele encontra Tomé na medida da sua fé.
E diz: Aqui Tomé toca, toca em mim e creia. Tudo bem Tomé se está é a sua medida... Aqui toca nos meus sinais e Poe a mão no meu lado, porque na tua medida eu te encontro filho
E Tomé aterrado pela presença do Senhor ressurreto, cai de joelhos e exclama:
Senhor meu e Deus meu!
Disse-lhe Jesus: Porque me vistes crestes? Bem-aventurados os que não viram e creram. E ai podemos entender, que Jesus ao encontrar Tomé no tamanho da sua fé, na sua própria medida, deixa claro para ele que ele era feliz, mas muito mais felizes somos nós, você e eu que apesar de não ver o Senhor, com nossos olhos naturais, cremos que Ele é real.
O Pai da parábola não espera o filho falar alguma coisa. Ele o abraça e o beija sem cessar. Deus quer te abraçar. Deus quer te beijar. Deus quer estar com você. No vers. 21 – O filho começa seu discurso ensaiado e o Pai nem o deixa terminar. Já manda que lhe tragam a melhor roupa, para vesti-lo. Roupas principescas, diz o texto no original. Quem te veste é Deus.
É a justiça dele que cobre a sua vida. O sangue de Jesus te faz, segundo a Bíblia, Justiça de Deus: Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós para que, nele fôssemos feitos justiça de Deus. II Coríntios 5: 21 Raça eleita, sacerdote real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes, as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. I Pedro 2:9 ...Anel... O anel de ouro, dado ao filho, era sinal de favor ou afeto. Era sinal de restauração de autoridade.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome João 1:12
...Sandálias... Somente os escravos andavam descalços. Quer dizer que o Pai o restitui á posição de Filho. E o torna homem livre.
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. João 8:36 Deus está pronto para recebê-lo e amá-lo. É hoje é o dia que o Senhor fez para a sua salvação. Feche os teus olhos... e fale com o SENHOR, não espere mais, entregue-se totalmente a Jesus Cristo. Deixe ele ser SENHOR de todas as áreas da sua vida.
Disse-lhes Jesus: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida e ninguém vem ao Pai se não por mim. João 14:6 Porque Deus te amou de tal maneira que Ele deu o seu Filho unigênito (único gerado), para que todo aquele que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16 Mas, a todos quantos, o receberam deu-lhes o poder serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome. João 1:12 Vem, agora, do jeito que você está. Ele não espera você se limpar, ou melhorar. Ele te quer assim sujo, descalço, sem honra, ferido, traído, machucado.
VEM! Um provérbio oriental expressa bem a forma como Deus nos encontra. “Quem se aproxima de mim (Deus), ao menos um centímetro, eu o farei aproximar-se uma braça; e quem andar na minha direção eu darei um salto para ir ao seu encontro”
VEM!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pensando Henri Nouwen Parte 2 - Prodigo - Por Abner Morilha

Aqui tem um mistério revelado. Sou amado a tal ponto que tenho liberdade para abandonar a casa. A benção existe desde o princípio. Deixei e deixo o lar muitas vezes, mas o Pai está sempre me buscando com braços estendidos para me receber de volta e de novo sussurrar aos meus ouvidos: "Tu és o meu Amado, sobre ti ponho o meu carinho"
Vers. 13 nos diz que o filho mais jovem dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Dissipar é gastar, espalhar, arruinar. É exatamente isto que o pecado faz conosco. Ele dissipa nossas vidas, faz com que desperdicemos nosso tempo, nossos talentos e tudo aquilo que Deus nos deu. E quanto mais me distancio do lugar onde Deus habita, tanto mais incapaz me torno de ouvir a voz que me chama de FILHO AMADO e quanto menos ouço está voz, mais enredado eu fico na manipulação e nas tramas do poder do mundo e das trevas. Quer dizer que quanto mais me entrego ao pecado mais distante fico de Deus, e quanto mais distante fico de Deus mais me entrego ao pecado. Falo por experiência própria: O cara começa fumando um cigarrinho, depois por curiosidade ou para se sentir parte de um grupo, dá uma tapinha no baseado, na maconha, depois vai para o crake, e ai meu amigo é um poço sem volta. Começa roubando algo pequeno, quando menos percebe, está roubando á mão armada. Alguém lhe oferece uma grana por uma noite. Você por necessidade para pagar dívidas, comprar comida, pagar a droga, aceita. Na primeira vez você se sente sujo, podre e diz nunca mais... Depois a necessidade volta e está situação acena para você novamente. Você racionaliza... Só mais esta vez e nunca mais... É um caminho sem volta. Só JESUS para te livrar e restaurar. Podemos também nos afastar da CASA DO PAI de uma maneira mais sutil, sem transgredir a lei dos homens. Fico em duvida quanto à segurança do lar e observo outras pessoas que parecem melhor do que eu. Fico imaginando como fazer para chegar onde elas estão. Esforço-me para ajudar, ter sucesso, ser reconhecido, ser admirado. Quando falho sinto ciúmes, fico ressentido. Quando me saio bem, preocupa-me que outros tenham ciúmes ou se sintam melindrados. Torno-me desconfiado ou fico de espírito prevenido e com medo crescente de não conseguir o que tanto desejo ou de perder o que já consegui. Neste emaranhado de necessidades e aspirações passo a não confiar em mais ninguém. E afirmo “Não se pode confiar em ninguém”, começo a imaginar se alguém alguma vez realmente me amou de verdade. O mundo a minha volta se torna sombrio. Meu coração fica pesado. Meu corpo está cheio de tristezas. Minha vida perde sentido. Tornei-me um ser perdido. Aí meu amigo, minha amiga você já está em meio aos porcos, e em meio a tudo aquilo que é sujo e que não presta. Lá no poço, no fundo do buraco, no meio do lamaçal, já deformado pelo pecado, pela sujeira, ao olhar para você, não se pode mais ver a imagem e semelhança do PAI. Entretanto, Você ainda é FILHO e tem uma parte de que ainda que enlameada e obscurecia pelo pecado: Clama por salvação; Clama por mudança; Clama pelos braços do PAI. Uma voz no seu interior ainda que fraca, sussurra aos teus ouvidos. “Vem filho amado”, “Volta filha amada”. Arrepende-te, olha a onde caíste, arrepende-te e volta para mim. O Senhor te diz hoje: : Dt. 30: 19 “Eu te propus a vida ou a morte, a benção ou a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas tu e a tua descendência”.
Judas traiu Jesus. Pedro o negou. Ambos foram filhos que se perderam. Judas incapaz de se agarrar a verdade de que era filho de Deus se enforcou. Em termos de filho prodigo, vendeu a espada de filiação. Pedro no meio de seu desespero lembrou-se dos seus direitos e voltou em lágrimas. Judas escolheu a morte. Pedro escolheu a vida. As duas escolhas estão diante de você.
O que você vai escolher?
Ou melhor, QUEM você vai escolher?
Aquele que veio para matar, roubar e destruir (diabo) ou Aquele que veio para te dar vida e vida em abundancia (Jesus Cristo de Nazaré)? Vers. 17- Então caindo em si – A frase indica que antes deste momento ele estava fora de si. Como louco, ou enfeitiçado, sob encantamento do pecado.
Pecado é loucura.
Muitas vezes, você se vê cativo a um comportamento que você não consegue alterar. Preso a um hábito que você tem lutado para deixar e não consegue. Então como o Filho Pródigo você deve cair em si e: 1º) Reconhecer que está no erro, no pecado, no engano, Ver 17 “Caiu em si”; 2º) Ter uma nova atitude – Vers.18 – “Levantar-me-ei, e irei ter com meu PAI”; 3º) Confissão de pecados – Reconhecer que pecou contra Deus, contra o seu próximo e contra você mesmo. – Vers. 18 – “Pai pequei contra o céu e diante de ti”; 4º) Entrega Total a Deus (requer uma ação) – Vers. 20 – “E, levantando-se foi para o seu PAI”.
Revisado por Vasty Oliveira

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Pensando Henri Nouwen Parte 1 - Prodigo - Por Abner Morilha

Faremos esta reflexão em 4 partes.
Espero não entediá-los.
Lucas 15: 11-32 Está parábola na verdade devia se chamar a Parábola do Pai amoroso ou a Parábola do Pai perdoador ou a Acolhida do Pai compadecido, pois, o foco aqui é a figura do Pai que representa o próprio Deus. Vers. 12- O Filho pede ao Pai que antecipe sua herança. É como se ele quisesse a morte do pai, É como se ele enterrasse seu pai ainda vivo. Vers. 13- O filho mais moço ajuntou tudo o que era seu e partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Deixar a casa aqui é mais do que deixar um lugar geográfico. É mais do que um acontecimento histórico que se limita ao tempo e ao espaço. Deixar a casa é negar a realidade espiritual de que pertenço a Deus com todo o meu ser, é negar que Deus me ampara em um terno abraço e que sou realmente moldado nas palmas das mãos de Deus e escondido à sua sombra. Deixar a casa significa ignorar a verdade de que Deus me formou como no Salmo 139:13 que diz que Ele me entreteceu no ventre de minha mãe. Deixar a casa é viver como se eu ainda não possuísse um lar e precisasse procurar muito distante até encontrá-lo. A casa é o centro do meu ser, onde posso ouvir a voz que diz: “Você é meu filho amado, que me traz muita alegria e sobre você ponho todo o meu carinho”. Por quantos caminhos você tem andado, procurando algo que possa preencher o seu vazio? Por quantos caminhos você tem trilhado na busca de algo que possa matar a sua sede ou saciar a sua fome? A Bíblia fala em Eclesiastes 3: 11 “Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que DEUS fez desde o principio até o fim”. Portanto, este desejo, esta insatisfação que sentimos dentro de nós, esta tristeza e angustia tem um nome. “Ausência de Deus". Temos um espaço em nosso ser que pertence a ELE e nada que eu colocar neste lugar me satisfará verdadeiramente, a não ser ELE mesmo. Por isso muitas vezes antes de preencher este vazio utilizei drogas, bebidas alcoólicas e sexo ilícito e desenfreado. Por isso muitas vezes fui de religião a religião, fiz primeira comunhão, procurei ir à igreja. Assisti às missas e cultos, fui a centros espíritas, participei de esoterismo, pratiquei meditação, cabala, joguei búzios, rezei o terço, li algumas vezes a Bíblia, principalmente Salmo 91, para me proteger e o Salmo 23 para me sentir cuidado. Tinha até a bíblia aberta em casa, para espantar mal olhado. Nada disso resolveu. Nada disso preencheu. Descobri, nesta caminhada, que religião não é a solução. Religião é tentar alcançar DEUS pelos meus próprios esforços e isto é impossível. Isaias 64:6 diz que: Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo de imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebata. Não compro o céu. Não barganho com Deus, nem com a sua glória, muito menos com a sua unção. Talvez você esteja falando isto não é para mim. Eu conheço Deus e tenho Jesus. Eu afirmo isto é para você também. Pois, quantas vezes você não saí da casa do Pai, quantas vezes você não saí da presença do Pai. Quantas vezes você não deixa as mãos que o abençoa, e corre para lugares distantes em busca de amor. Esta muitas vezes é a grande tragédia de minha vida e da de muitos que encontro no caminho. De algum modo tornei-me surdo à voz que me chama de Amado; de algum modo deixei o único lugar onde posso ouvir essa voz e fui embora desesperado esperando encontrar longe, o que não mais encontrava em casa. Quantas vezes deixamos de obedecer ao Senhor e fazemos aquilo que nos dá na cabeça? Quantas vezes deixamos de fazer aquilo que sabemos que devemos fazer? E após algum tempo voltamos correndo, porque não conseguimos ser felizes longe. E o mais triste é que também não conseguimos ser felizes perto. Quando você está no culto, você quer estar em outro lugar, quando você está fora da igreja, sente culpa porque sabe que deveria estar lá...
Miserável homem que sou... Não encontro paz nem satisfação na própria igreja. Onde est o problema? Uma vez perguntaram para Sócrates porque Alcebíades, um de seus alunos, era sempre tão triste. Sócrates respondeu por que onde quer que Alcebíades vá, ele sempre leva Alcebíades com ele. Quer dizer que onde quer que eu esteja sempre levarei eu mesmo comigo. Segundo Sócrates o problemas está em mim... Talvez você até seja um bom religioso, e se esforce para ler a bíblia, orar, jejuar, ofertar, mas ainda assim esta tristeza atormenta seu coração. Jesus tem a solução. Ele pode tocar aí no íntimo do seu coração e transformar este mal estar. Ele é o ÚNICO que pode fazer algo por você. Ele é especialista nesta área humana. Ele é especialista em corações. Ele sabe exatamente a dor que você sente. Ele te conhece, sabe quem você é se compadece de você. O Salmo 103:13-14 diz “Pois como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem. Pois Ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó”.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Pull me Closer - Por Abner Morilha

He has visited us in a gentle breeze, He has touched us with his kind hands,
He has embraced us as a loving father,
His tender eyes are always upon us,
His fire burns inside of us,
Now we are all captive of his love,
And totally dependent on his presence,
Pull me closer Lord, Pull me closer Lord, Cause I want to dance that song with you, And be taken by your Holly tide, And be involved by your lovely cloud, Love You Father! Por Pr. Abner Morilha

Colorindo a Cidade - Por Abner Morilha

Louvo a Deus pela vida dos participantes do Projeto Colorindo a Cidade, o qual se tornou uma grande benção para muitas crianças e inúmeras famílias do centro de São Paulo. Vimos a interação de irmãos e amigos de diferentes denominações, os quais uniram-se em amor e perfeita comunhão com o propósito de levar a alegria e o amor de Deus para cada pessoa que pisou no Largo do Arouche no sábado. Vimos crianças de várias idades brincando entre as cores, criando música, desenvolvendo movimentos e fazendo do Largo um lugar de sonhos e de fantasias. Por um dia, o centro da cidade viveu como se a violência, a dor, a solidão e a correria desta chamada selva de pedras simplesmente ficasse suspensa no ar, e desse espaço aos risos, cânticos e olhares maravilhados dos pequenos artistas os quais coloriram nossa cidade com graça e beleza. Presenciamos cenas que há muito não víamos: mães e pais com seus filhos, sentados no chão cuidadosamente coberto para que os pequeninos não se resfriassem, criando formas e traços que com certeza fortaleceram os laços de família. Vimos filhos abraçando seus pais e pais abraçando seus filhos, de mãos dadas, desvendando os mistérios de tendas brancas e enfeitadas com temas que deram ao Largo do Arouche a impressão de ser como um oásis no meio do deserto, geralmente hostil e amedrontador. - Na tenda do teatro, crianças e jovens puderam expressar seus sentimentos e aprender a lidar com as diferenças, com a situação do perdão e com a possibilidade de eles mesmos serem os agentes da paz. - Na tenda da dança, ao som do Rap da Alegria, as crianças dançaram a liberdade e a alegria de serem especiais, únicas, criadas à imagem e semelhança de Deus e dignas de serem amadas e respeitadas. - Na tenda da pintura de rosto, o movimento foi intenso: crianças de todas as idades puderam viver a fantasia de, por algumas horas, serem borboletas, onças, tigres, águias, cachorros e outros animais. Além disso, experimentaram todo o carinho e atenção nos muitos minutos de trabalho das voluntárias que trataram cada criança como uma verdadeira obra de arte. - Na tenda da música, as crianças puderam criar os seus próprios instrumentos musicais utilizando tubos de PVC, bexigas e outros materiais. E como numa grande orquestra, trabalharam em conjunto, aprendendo a força e a beleza da cooperação e da unidade. - Na tenda de artesanato em madeira, as crianças pintaram quadros e desenvolveram sua criatividade e, ao final de cada obra de arte produzida, elas assinavam seus nomes. Certamente, elas foram ensinadas a valorizar suas próprias produções. - Na tenda de pinturas, as crianças trabalharam o conceito das cores e a necessidade de preservação da natureza. Cada uma pôde expressar com total liberdade a forma como elas visualizavam o seu mundo e, com muita delicadeza e sensibilidade, as artistas plásticas que dirigiram essa oficina ensinaram-nas a preservarem suas vidas e o meio ambiente. - Na tenda de estórias, foram desenvolvidos os conceitos da auto-imagem e auto-aceitação, assim como a questão do medo e da valorização da vida através de estórias especialmente escolhidas e contadas com muita alegria e entusiasmo. - Na tenda de artesanato para adultos, as mães realizaram trabalhos artesanais com a utilização de material reciclável, apreendendo que podemos obter algo de bom e útil até mesmo daquilo que refutamos como lixo e descartável. - Na tenda das palestras, além de contarmos com a participação de um palestrante do AA, foram ministrados temas de saúde corporal, alimentação adequada e prevenção de DST com competência, criatividade e dinamismo por uma profissional da área altamente capacitada. O resultado foi um dia de muita alegria para as crianças e seus pais. Nesse evento, o dom da vida pôde ser pintado, cantado, dançado, encenado e celebrado; tudo isto feito com um profundo respeito e amor a cada indivíduo. Enfatizamos a todos que carregamos em nós a imagem e a semelhança do Criador da vida, podemos viver como seres dignos de serem amados e que, certamente, temos em nós potenciais para irmos muito além do que podemos imaginar. Deus abençoe a todos que com suas orações, contribuições e trabalho fizeram deste dia um marco na vida dos moradores da região do centro de São Paulo. Resultados: - Atendemos 130 crianças além de seus acompanhantes; Veja as Fotos: http://www.flickr.com/photos/25206145@N04/

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Pós-Modernidade: Próximo das Mentes pela Tecnologia, mas distantes dos corações. {Vivos para pensar e mortos para amar} - Por Abner Morilha

Pós-Modernidade: Próximo das Mentes pela Tecnologia, mas distantes dos corações. {Vivos para pensar e mortos para amar} Vivemos hoje um fenômeno da pós-modernidade conhecido como aceleração histórica, o qual se caracteriza por uma série de fatos importantes que acontecem em um espaço de tempo muito curto. Fatos estes que se sobrepõem, e que nos dão a impressão de que o que aconteceu há dois meses é noticia velha e de menor importância. Somos bombardeados por informações de todos os cantos da terra. As fronteiras foram rompidas, as distâncias já não se apresentam mais como dificuldades a serem superadas, em muitos casos, vivenciamos os dramas, as guerras, as catástrofes e as grandes vitórias que acontecem em várias partes do mundo dentro de nossas próprias salas de estar, por meio de imagens via satélite. O que faz com que muitas vezes as necessidades e as tragédias que acontecem a nossa volta assumam proporções de menor importância. É como se fôssemos anestesiados e a imagem do trágico, do inadmissível, do impensável que antes nos aterrorizava, passa hoje por nós como algo banal, comum e rotineiro. Atualmente, quando vemos um homem, uma mulher ou uma criança revolvendo o lixo nas ruas à procura do que comer, não nos comovemos mais. Quando vemos a figura de duas crianças magrinhas, como Carlos e João, desnutridos, com um saquinho de cola na mão, andando pelas manhãs de São Paulo, porque são abusadas e feridas dentro de sua própria casa, não choramos mais. Quando encontramos, como em outra noite durante um de nossos trabalhos na crackolândia, uma jovem no oitavo mês de gravidez vendendo o seu corpo para poder comprar umas pedras de craque, não nos surpreendemos mais. Quando vemos uma adolescente como Bárbara, portadora de Aids e tuberculose, sentada na noite em meio a um monte de lixo chorando para um dos obreiros do JEAME porque a fotografia que este obreiro deu a ela havia sido roubada, não nos indignamos mais. As cenas que antes nos causavam perplexidade, já não nós toca mais. Perdemos a capacidade de sentirmos compaixão e o sentimento de indignação com as desigualdades e atrocidades sociais; a compaixão foi substituída por um sentimento de que isto tudo faz parte do dia a dia das grandes metrópoles. Como quando andando pelo centro de São Paulo, vi algo se movendo em meio ao lixo, no entanto, eu não conseguia visualizar direito o que era, por que em minha miopia a imagem ficou meio distorcida... Parecia um animal que procurava alguma coisa e revolvia a sujeira tentando encontrar comida. Pensei: “Deve ser um rato enorme”, e após fixar o olhar com mais atenção, aproximando-me mais daquilo que se deslocava em meio a vários sacos de lixo preto... parei pasmado e gritei: “Deus!! Não é um rato! É um menino!”. A imagem e semelhança de Deus nestas crianças, nestes adolescentes e jovens, apesar de estar coberta e escondida em meio às sujeiras da vida, ainda estão lá. Só precisamos acreditar que por traz de toda esta roupa maltrapilha, há uma pessoa escondida, um ser humano que clama por amor e atenção. Realmente vivemos tempos de grandes e rápidas mudanças. Antes, um comportamento para ser fixado levava de 10 a 12 anos, atualmente, por causa da mídia, os comportamentos sociais são alterados em apenas 3 anos. Trabalhamos mais e nos divertimos menos. Corremos mais e descansamos menos. Dormimos mais tarde e levantamos mais cedo. Temos menos tempos para nossas famílias, amigos e relacionamentos. Nossa capacidade de tolerância diminui tremendamente e nossas ansiedades aumentaram descomunalmente. Tudo o que demanda tempo nos aborrece e nos cansa. Já não dedicamos tempo para cultivar relacionamentos e termos momentos para crescermos juntos. Contentamo-nos com relacionamentos rasos e superficiais; a profundidade que outrora exercia fascínio e atração não nos interessa mais. Temos medo dos compromissos, e das relações mais douradoras. Jovens casam crendo que há divórcio. Empreendimentos imobiliários para solteiros crescem em porcentagem assustadora nas grandes cidades. Os jovens têm que ser receber níveis absurdos de estímulos, pois o vídeo game, a Internet e os jogos virtuais trazem uma gama muito alta de estímulos. Ao passo que a vida real, quando comparada a este mundo cibernético, fica parecendo sem graça e opaca. Somos massacrados pela marca do urgente, urgentíssimo e do instantâneo. E todos esses fatos têm exercido uma forte influência em nosso estilo de vida, em nossas prioridades e na maneira como vemos o mundo. Tratamos de pessoas como tratamos nosso café instantâneo, queremos resultados imediatos, esperamos conversões radicais e um “Giro Copérnico” em todas as áreas da vida daqueles que discipulamos e dos projetos que investimos. Esquecemos que a vida é constituída por etapas e que os anos junto com as experiências vivenciadas em profundidade e atenção vão colorindo nossa caminhada. Esquecemo-nos que estamos em um processo. E, principalmente, que somos curadores de feridas de pessoas que têm nome e sobrenome, são singulares e que devem ser tratadas como indivíduos únicos e que necessitam de cuidados e acompanhamento. Quero encorajar você, que tem investido seu tempo, suas orações, suas contribuições financeiras e sua vida neste ministério, a continuar com seu investimento. Você que tem tido o privilégio de fazer parte desta grande transformação realizada pelo Espírito de Deus em nosso meio persevere em seu compromisso, pois há seu tempo você colherá os frutos da sua semeadura. Graças à sua fidelidade neste trabalho, estamos levando várias crianças, jovens, adolescentes e adultos a serem recuperados e impactados pelo amor de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não pare! Esta obra nasceu no coração de Deus e continua a crescer sem parar devido à sua obediência a voz do Espírito Santo. Louvamos a Deus por sua vida e damos graças ao Senhor pela sua prontidão e perseverança; por você acreditar que o Evangelho é o poder de Deus para transformar esta cidade, esta nação e toda a terra. E se você ainda não teve o privilégio de fazer parte deste Projeto de Deus, não espere mais. Há um espaço especial para você neste mover. Há um pecado que se refere a nós cristãos que não nos damos conta: a omissão. De acordo com o texto em Mateus 25:31-46, quando estivermos todos diante do Senhor, nosso amado Deus não nos elogiará por nossa grande fé, nem pela nossa freqüência na igreja, nem tão pouco pelos nossos períodos de orações e devocionais, muito menos por nossa adoração extravagante ou por nosso muito falar. Nosso Senhor contemplará aquilo que fizemos para o nosso próximo. Jesus chama de “benditos de meu Pai” os que manifestaram uma vida frutífera em boas obras, que é o sinal exterior da presença de Cristo na vida do que realmente crê NELE. “Porque tive fome, e me deste de comer, tive sede, e me deste de beber, era forasteiro e me hospedaste, estava nu, e me vestistes, enfermo e me visitastes; preso e fostes me ver. Então perguntarão os justos: Senhor quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que sempre que o fizeste a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes (...) sempre que deixaste de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixaste de fazer”. Manifestamos a Glória de Deus através do amor expresso de maneira concreta na vida daqueles que estão à nossa volta. A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. (Rm 8:19) Aquele que tem ouvidos ouça! (Ap. 2:29)

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