SOS CRIANÇA - CONTRA A PEDOFILIA FRASE DA SEMANA Táticas Pedofílicas de Enganação Os pedófilos tendem a escolher crianças que mostram certo grau de vulnerabilidade. As crianças vulneráveis que correm mais riscos são aquelas que não se sentem amadas e desejadas ou são impopulares, solitárias, sem amigos ou perseguidas. Abner Morilha

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO Parte 8 - Disciplina da Meditação - Por Abner Morilha

5) Decisão: Escutar a Voz de Deus
Disciplina: Meditação (Extraído do livro A celebração da Disciplina – Richard Foster) O Objetivo da meditação é habilitar-nos a escutar a Deus mais claramente. A meditação é escutar, sentir, prestar atenção à vida e à luz de Cristo. Isto chega diretamente ao âmago da nossa fé. A vida que agrada a Deus não é uma coleção de deveres religiosos; é escutar a Deus e a sua palavra. A meditação abre as portas para este modo de Viver.
Jean Pierre de Caussade escreveu: “Há só um dever. É manter o seu olhar fixo no Senhor, o qual escolheu, e escutar constantemente para entender, ouvir e obedecer imediatamente a sua voz”. A meditação é a disciplina mais passiva. É mais caracterizada por ponderar do que estudar, mais por escutar do que pensar, mais por soltar do que por reter. Na disciplina da meditação não estamos tanto atuando, o que fazemos é abrir-nos para ser atuados. Convidamos o Espírito Santo para que venha trabalhar dentro nós. – ensinando, limpando, consolando e repreendendo. Também nos rodeamos com a forte luz de Cristo, para nos protegermos de qualquer influência que não venha de Deus. Há um tipo de escuta, usada por Abraão, Moisés e Elias que trouxe uma obediência radical ao único e verdadeiro Deus. Faremos uma meditação breve sobre João 6 como exemplo de meditatio Scripturarum. É minha esperança que isto nos anime e que bebamos profunda e extensivamente disto, a forma mais central e importante da meditação cristã. O relato é bem conhecido Jesus está alimentando cinco mil. Comece a imaginar como aquela criança que dá seu lanche, ou talvez imagine que você seja um dos pais da criança. Pelo menos tente se colocar na cena onde está Jesus. Tente utilizar todos os teus sentidos ao ler a passagem lentamente. Tente ver a história, o morro, os rostos das pessoas. Tente ouvir a história, o som das águas, o barulho das crianças, a voz do Senhor. Tente sentir a história, textura da roupa, a dureza da terra a aspereza das suas mãos. Finalmente tente sentir com suas emoções - a hesitação de levar seu lanche, a grande surpresa do milagre da comida multiplicada, a alegria da provisão bondosa de Deus. No princípio esta abordagem pode implicar em várias leituras do texto. Então em sua imaginação olhe a multidão sair e Jesus ir para o monte. Você está sozinho. Você está sentado em uma pedra, olhando a água, relembrando os eventos do dia. Você vai ficando quieto e depois de pouco tempo Jesus volta e senta em uma pedra próxima. Por algum tempo vocês dois permanecem em silencio, talvez olhando a água e apreciando, cada um, a presença do outro. Pouco depois o Senhor virá para você e pergunta: “O que posso fazer por você”. Nesse momento você lhe diz o que está sentindo em seu coração – Suas necessidades, seus medos, suas esperanças. Se tiver vontade de chorar ou externar outras emoções, não as empeça Encorajo vocês a memorizarem, o testemunho bíblico se torna profundamente enraizado no subconsciente e começa a moldar e a ajustar nossa visão do mundo, quase sem que percebamos. Portanto, ao nos submetermos a esta disciplina pequena, o Senhor pode nos alcançar pela palavra a qualquer momento, mesmo quando estivermos dormindo. A memorização ajuda a enriquecer nossa meditação sobre as Escrituras.
(Extraído do livro A celebração da Disciplina – Richard Foster) Encorajo vocês hoje a usarem estas cinco decisões, que acompanham estas cinco disciplinas, que nos podem levar a um relacionamento mais profundo, mais intimo com o Todo-Poderoso. Se elas forem levadas a sério e praticadas com persistência, estou convencido de que propiciarão profunda diferença em nossas vidas espirituais. Sem elas talvez a superficialidade continue a ser característica da nossa existência.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO Parte 7 - Disciplina da Renuncia - Por Abner Morilha

4) Descisão:
Confiar no Senhor completamente
Disciplina:
Renuncia Este mandamento é mais do que conhecido por nós. Fácil de falar, mas difícil de realizar.
Somos treinados para manter o controle de tudo. Somos estimulados a manter todas as coisas sob o nosso domínio e qualquer coisa que esteja fora daquilo que planejamos, muitas vezes nos aborrece e nos tira o equilíbrio. Este confiar não é de forma alguma algo passivo. Este confiar é você exercer sua fé inteligente, baseada naquilo que a Palavra de Deus diz. Prov 3:5-6 Confia no Senhor de todo o coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas. Quem quer que esteja determinado a conhecer de forma mais profunda e íntima o Senhor, não pode reter os privilégios de sua própria posição ou lugar, ou com ansiedade preocupar-se com o sucesso dos detalhes de sua própria vida.
O renunciar é bastante impopular na geração de hoje!
Dá até para se prever algumas respostas: Renuncie seus direitos! “Você está brincando?
Eu vou é entrar com um processo na justiça!” Renuncie seu futuro! “Não dá, já tomei as minhas decisões.” Renuncie a sua vontade! “Não, eu não. Eu não me rendo a ninguém.” Renuncie os seus sonhos! “Nunca! Depois de tanto que eu trabalhei!” Renuncie o seu companheiro (a)! “Eu? É a minha vida!” Renuncie as suas finanças! “O que? Tenho planos de me aposentar!”
Nós temos criado uma geração de rapazes obstinados, briguentos, independentes. Renuncia é uma palavra que não está no nosso vocabulário. É pena, pois a renúncia é a chave que abre os cofres de Deus que contem seus melhores e mais profundos tesouros. Sob o controle de Deus nada ficará fora de controle, pois Ele é totalmente fiel.
Confiar é deixar que Ele faça.... Deixar que Ele mova... Você ora e deixa Ele agir. E durante está caminhada vai liberando perdão! Vai pedindo que Ele derrame amor no seu coração! Vai deixando Ele cuidar de tudo.
Quando eu não interfiro e faço as coisas por conta própria, a sua vontade é realizada, o seu nome é exaltado, e a sua glória é magnificada.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO Parte 6 - Disciplina da Solitude - Por Abner Morilha

3) Decisão: Cultivar a serenidade
Disciplina: Solitude. Outro aspecto importante é a disciplina da solitude. Um tempo que tiramos para estarmos a sós com Deus e através do qual poderemos experimentar uma serenidade profunda. Solitude não são os 12 ou 15 minutos que você separa para estar com o Senhor. É mais do que isto. Tem mais a ver com uma disposição do coração de estar com Ele. Abrir mão, às vezes, de estar com um bom amigo, ou mesmo com a pessoa mais importante para você só para estar com ELE. São nestes momentos de solitude que o Senhor trata com você. É aí que ELE revela coisas que devem ser trabalhadas na sua alma. São nestes momentos que o Senhor sonda os nossos mais profundos pensamentos e nos torna conscientes daquelas coisas que tentamos esconder de nós mesmos e dos outros. E então, Ele abre os nossos olhos para tudo aquilo que necessita atenção. Salmo 139: 1-4, 23-24 SENHOR, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó SENHOR, tudo conheces. Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno. I Coríntios 11: 28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Tornamo-nos vítimas de uma inquietação crescente quando nos recusamos a nos isolar para examinarmos nossos corações e motivos. Corremos o risco de nos embaraçarmos com nossas atividades e responsabilidades. Na maioria das vezes nos tornamos extremamente ocupados e como conseqüência extremamente vazios. Nós proferimos palavras, mas elas nada significam, acabamos trafegando por verdades espirituais não vividas por nós. Caímos em fraude espiritual. Marcos 6:30-32 E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus, e contaram-lhe tudo, tanto o que tinham feito como o que tinham ensinado. E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam e vinham, e não tinham tempo para comer. E foram sós num barco para um lugar deserto. Jesus reconhece o valor da solitude. Depois de uma grande vitória os discípulos precisavam de momentos a sós com o Senhor, por isso Jesus pede que se retirem para um lugar isolado. Minha sugestão é que você sempre tenha, junto a você nos seus momentos de solitude, um caderno de notas e uma caneta, para registrar aquilo que Deus revelar ao seu coração. Nossa memória falha e podemos perder grandes jóias inspiradas pelo Espírito Santo. Por isso a importância de anotar, para posterior reflexão.
Richard Foster no livro Celebração da Disciplina no capitulo 7, diz que Deus nos chama da solidão para a solitude e que o medo de ficar sozinho muitas vezes nos petrifica. Cultivar a solitude não é nada facil. Nosso medo de ficar sozinhos impulsiona-nos para o barulho e para a multidão. É importante entendermos que solidão é vazio interior e solitude é realização interior. Solitude, não é, antes de tudo, um lugar, mas um estado da mente e do coração.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO Parte 5 - Disciplina do Silêncio - Por Abner Morilha

2) Decisão é: Aquietar
A Disciplina do Silêncio Num mundo onde quase tudo é sonoro. Onde as palavras são ditas sem muito cuidado e valor. Encontrar o lugar do silêncio não é fácil. Se mover em direção a um relacionamento mais profundo e íntimo com o nosso Deus significa, também, ter momentos de profundo silêncio. Sl 46:10 Aquietai-vos e sabei que Eu Sou Deus. Feche os olhos e se alimente destas palavras: Fique quieto e saiba, de uma vez por todas, que Eu sou Deus. Escolha estar e esteja quieto e saiba reconhecer e entender que eu sou Deus. Desista! Ele grita. Admita que Eu Sou Deus. A ordem que nos é dada é para que paremos, descansemos, relaxemos, e larguemos tudo e tenhamos tempo para Ele. O silencio é indispensável se quisermos alcançar profundidade em nossa vida espiritual.
Segundo madame Guyon uma das primeiras coisas que um peregrino espiritual precisa aprender é ficar em silêncio diante de Deus, e permanecer diante dele-nada pedindo e não alimentando nenhuma vontade pessoal, seja do tipo que for.
Quando alguém permanece diante do Senhor despido de qualquer tipo de vontade própria, ele se transforma numa verdadeira massa de modelagem, um instrumento perfeito para ser manuseado pelas mãos de Deus.
Portanto, para adquirir o hábito de silêncio o primeiro passo é esquecer de si mesmo, isto é, por de lado os interesses próprios. Segundo, ouça a Deus, atentamente. Estas duas simples ações gradualmente começarão a produzir em você o amor por aquela formosura que é o Senhor Jesus! Esta formosura é entretecida em você por Ele.
Outra coisa. Tente achar um lugar. Silêncio exterior desenvolve o silêncio interior, e o silêncio exterior melhora o silêncio interior, quando este começa a formar raízes em sua vida. É impossível realmente voltar-se para o interior, isto é, para viver no seu ser mais interior, onde Cristo vive, sem amar o silêncio e o retiro. Oséias disse: “Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto” Oseías 2:14.
O exercício do silêncio e do abandonar-se leva o Senhor ao centro de seu ser. Temos que estar prontos para voltarmos repetidamente para ELE, não importa quão seguidamente sejamos afastados. Estejamos prontos a repetir este retorno todas as vezes em que ocorrerem distrações. Soren Kierkegaard certa vez observou: “Alguém orava pensando, a princípio que a oração era falar; mas foi se calando mais e mais até que afinal, percebeu que a oração é ouvir.” E como ouviremos se não fizermos silêncio? E como faremos silêncio se não perdermos o pavor do vazio sem palavras?

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO - Parte 4 - A Disciplina da Simplicidade - Por Abner Morilha -

Cinco Decisões Cinco Disciplinas Não importa quão valioso seja este propósito, ele não é nada fácil de ser alcançado. Pois ele vai contra o sistema que rege este mundo. É uma contracultura. É remar contra a correnteza que arrasta tudo e todos aqueles para a destruição e alienação de Deus e do seu reino. Há pelo menos 5 decisões essenciais, cada uma delas relacionada a uma disciplina, que nos ajudarão a cultivar está intimidade tão desejada com o Senhor. 1) Decisão: Reorganizar o nosso mundo particular
Disciplina:
Simplicidade
2) Decisão:
Aquietar-se
Disciplina:
Silêncio
3) Decisão
Cultivar serenidade
Disciplina:
Solitude
4) Decisão:
Confiar completamente no Senhor
Disciplina:
Renúncia
5) Decisão: Ouvir a Voz de Deus e obedecê-la
Disciplina:
Meditação 1) Reorganizar o nosso mundo particular
A Disciplina da Simplicidade Tudo ao nosso redor funciona contra a reorganização e a simplificação de nossas vidas. Entretanto, não foi assim que Deus nos criou. Foi essa humanidade insaciável e depravada que nos tornou assim. Eclesiastes 7:29 Deus nos fez simples e direito, mas nós complicamos tudo. Os anúncios de publicidade têm como finalidade nos fazer sentir inapropriados e miseravelmente insatisfeitos com o que somos e com o que temos. Por quê? Para que venhamos adquirir o que eles nos oferecem. O lema é MAIS! Nada é satisfatoriamente suficiente. Qualquer um que inicia no mundo dos negócios ou até no mundo religioso sente que deve aprender rapidamente acerca da competição, o que multiplica a pressão, aumenta as expectativas, e acelera a velocidade. Muito embora a competição tenha os seus benefícios... Quem pode medir os efeitos nefastos que ela causa, quando se perde o controle e ela se torna desumana e selvagem. Vemos hoje igrejas com metas no dízimo... Igrejas que devem atingir um X mensal. Caso isto não ocorra o pastor é trocado... Pequenas igrejas, Grandes negócios. O pastor fica por um tempo determinado na congregação e logo em seguida é substituído por outro para que não se criem vínculos. Entretanto, o Reino de Deus é baseado em vínculos e em relações de ajuda. Quotas não são nunca suficientes, Relaxar a tensão nunca é uma opção. O tamanho e a quantidade são sempre insuficientes. O sistema não somente nos leva a adquirir coisas, mas também a acumulá-las. Para reorganizar nosso próprio mundo a necessidade de simplificar é imperativa. Caso contrário nós não conseguiremos encontrar descanso. A inveja é ainda outra inimiga da simplificação da vida. A inveja é uma força sutil que trabalha na vida de muitos crentes. A inveja faz com que você tire a atenção de Deus e comece a olhar para os outros e para você. O nosso padrão de satisfação é colocado em um nível tão alto que se torna quase impossível alcançá-lo. Para reiterar o movimento inicial em direção a cultivar intimidade com o Todo Poderoso, é essencial que reorganizemos nossa vida particular. E isto requer que diminuamos nosso ritmo e que acabemos com toda a inveja.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO Parte 3 - Por Abner Morilha

Coisas profundas são intrigantes: Selva profunda, águas profundas, cavernas profundas, desfiladeiros profundos e conversas profundas exercem um grande fascínio em nós. Quando experimentamos o profundo jamais nos conformaremos com o superficial, com o raso, com o trivial. Isto é verdadeiro também no reino espiritual: O próprio Deus nos convida a irmos mais fundo, a não ficarmos satisfeitos com a superficialidade. No livro de Ezequiel capitulo 47 o Espírito de Deus nos convida a mergulhar em águas profundas. As escrituras também dizem:
Nem olhos viram, nem ouvido ouviram nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. 10- mas Deus no-lo revelou pelo Espírito, porque o Espírito de Deus a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. I Cor 2:9-10 A profundidade de seus caminhos é definida como insondáveis e inescrutáveis. Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis os seus caminhos!
Romanos 11:33 Jó descreve os mistérios do Senhor como sendo “cousas maravilhosas demais para mim, cousas que eu não conhecia” (Jó 42:3). Daniel diz que “Deus revela o oculto e o escondido e que conhece o que está em trevas” (Daniel 2:22). Em outro lugar lemos que “o Senhor das trevas manifesta coisas profundas e traz a luz densa escuridão” (Jó 12:22) e o salmista testificam que “são os teus juizes como um abismo profundo” (Sl 36:6). Certamente Nosso Senhor vai além do que possamos imaginar. Certamente seus domínios vão além do que possamos sonhar. Mas Ele espera que exploremos e que experimentemos aquilo que está além do óbvio. Ele quer que saíamos do lugar comum e quer nos levar a lugares altos. Alguns dos melhores tesouros de Deus se acham escondidos em profundidades tais, que muita gente nunca gasta o tempo necessário para procurá-los e encontrá-los.
Tal procura não é simplesmente uma busca intelectual. Os caminhos de Deus não são encontrados através dos métodos de pesquisa normais e humanas. Jó 11: 7-8 Porventura, desvendarás os arcanos de Deus ou penetrarás até a perfeição do Todo-Poderoso? Como as alturas dos céus é a sua sabedoria que poderás fazer? Mais profunda é ela do que o abismo, que poderás saber? As coisas mais profundas do Senhor são reservadas para aqueles cujos corações são totalmente DELE... para aqueles que reservam tempo suficiente para buscar sua face. Somente deste modo pode haver intimidade com o Todo Poderoso. Pare e pense. Faça a si mesmo uma pergunta difícil. Seja honesto na resposta:
Eu estou entre as pessoas profundas? Filipenses 3:10 Pois o meu propósito bem determinado é conhecê-lo é conhecer progressivamente a Cristo com maior profundidade e intimidade, percebendo, reconhecendo e entendendo as maravilhas da sua pessoa de modo mais forte e com mais clareza. E da mesma forma chegar a conhecer o poder que flui da sua ressurreição (o poder exercido sobre os crentes), e assim compartilhar de seus sofrimentos sendo continuamente transformado na sua exata semelhança na sua morte. O grande propósito do apostolo para a vida está expresso nestas linhas. Para alcançarmos este propósito uma mudança é necessária. Temos que fazer este também o nosso propósito, bem determinado. Esforcemos-nos para deliberadamente abraçar este alvo: conhecer a Cristo com maior profundidade e intimidade.
Não é conhecer teologia, por mais importante que esta seja.
Não é conhecer a igreja com profundidade e intimidade, por mais valioso que isto seja.
Não é compartilhar Cristo com outros, por mais estimulante e significativo que evangelizar possa ser.
Não é nada disso que temos que conhecer com mais profundidade! Devemos conhecer a Cristo... A Cristo, tão somente a ELE! De agora em diante, que o nosso propósito seja conhecer a Cristo, com maior intimidade e profundidade. Isto é buscar o seu reino em primeiro lugar. Mat. 6:33 Buscai pois em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas. O salmista compreendeu e almejou isto.
Salmo 42:1-2 Como suspira a corça pelas correntes das águas assim por ti, ó Deus suspira minha alma. A minha alma tem sede de Deus do Deus vivo. Não há nada, absolutamente nada que possa ser mais importante do que conhecer a Cristo com profundidade e ter com ele maior intimidade. Paulo circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus, quanto a lei fariseu... Belo currículo.... Filipenses 3:5-6 Mas antes que a gente tenha possibilidade de aplaudir o background deste homem. Ele se apressa em declarar: Filipenses 3: 7-8 Mas o que para mim era lucro isto considerei perda por causa de Cristo. Sim deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade de conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor. Por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO Parte 2 - Por Abner Morilha

Quero falar de satisfação interior, Quero falar de intimidade. E isto não é tão complicado e nem tão místico, mas requer algumas mudanças radicais, mudanças difíceis, mudanças não agradáveis, mudanças no estilo de vida. Contudo, sem estas mudanças nossa intimidade com o Amado de Nossas Almas se tornará um sonho distante. E o que é ainda pior, sem ela só resta a cada um de nós aquela alternativa assustadora: solidão, vazio, superficialidade e escravidão a uma agenda que nunca nos dá folga. O Senhor quer se revelar a você!
Deus quer ter conosco a mesma intimidade que Ele tem com o Filho e com o Espírito Santo.
Você lembra da oração sacerdotal de Jesus? João 17:20-21- Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra. Afim de que todos sejam um, e como és tu, o Pai em mim e eu em ti, também sejam eles em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. O livro de Cantares é um hino ao amor. É um livro cheio de imagens que celebram o amor de um homem por uma mulher. É também uma referencia à relação da Pessoa de Jesus com sua Igreja, que é retratada aqui, como a noiva de Cristo. Cantares 2: 14 Pomba minha, que andas pelas fendas dos penhascos, nos esconderijos das rochas escarpadas, mostra-me o rosto, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e o teu rosto, amável. A igreja é aqui a noiva. Deus chama seus filhos para estarem com Ele. O Senhor os chama para um compromisso com Ele.
Temos transferido a forma de relacionamento que a maioria vive hoje para o nosso relacionamento com o Senhor. Queremos seus bombons, jóias e presentes, mas não queremos compromisso. Queremos viver namorando, mas não damos um passo maior para um compromisso com Ele. Deus não quer namorada Ele quer uma esposa. Temos transferido o ficar para nossa relação com Ele. “Pomba minha que anda nas fendas dos penhascos, nos esconderijos das rochas escarpadas”. Em qual tipo de buraco você tem se escondido? Em qual fenda você tem se enfiado para fugir da presença de Deus? O que tem impedido uma aproximação maior com Ele? As pessoas? Os prazeres? Os afazeres? O medo? A vergonha? O que vão pensar de mim? Eu crente? Eu com Jesus? Acorda companheiro, a questão não é você e alguém o foco aqui é você e ELE. Veja... Deus pede: “Faze-me ouvir a tua voz”. Deus quer ouvir você. Ele está atento a você. Ele anseia em se relacionar com você. Ele tem saudades de seus filhos e filhas e quer manter um relacionamento íntimo com eles. Pare de se esconder! Pare de fugir! Deus quer ter um relacionamento profundo com você.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Pensando Swindol - INTIMIDADE COM O TODO PODEROSO Parte 1 - Por Abner Morilha

Faremos esta reflexão em 8 partes. Espero que você seja abençoado.
II Coríntios 2:14-17 Graças porém a Deus que, em Cristo sempre nos conduz ao triunfo... Vivemos em momentos de muito estresse e agitamento. Gostamos de estar sempre ativos e correndo de um lado para o outro com uma agenda tomada de segunda a segunda. Segunda – curso de não sei o que, Terça – aula de violão, academia, Quarta – aula de Inglês, academia Quinta – reunião de oração, Sexta - ensaio Sábado – cultos, ministrações, impactos etc. Domingo - culto, estudo, igreja etc.. Preenchemos nosso dia com muitas atividades e quando nada disto está acontecendo... Sentamos em frente à TV e nos deixamos levar pela telinha. Paramos de pensar e nos deixamos envolver pelas imagens e diálogos vividos por outros protagonistas. Tudo colabora para que nossa mente esteja sempre em meio a um turbilhão de estímulos e para que nossos pensamentos corram de um lugar para outro, de um assunto para outro em uma velocidade espantosa... Momentos de reflexão, momentos de meditação, momentos de silêncio tornam-se cada vez mais raros entre nós. Vivemos a tirania do urgente. Optamos pelo fogo, optamos pela explosão de emoções, optamos pelas línguas e pelo clamor em alta voz, optamos pela expressão mais livre.
Graças a Deus!
Não sou contrário a nada disto... Sou bem resiliente quanto as formas de adoração e liturgias adotadas.
Entretanto, neste estilo de culto muitas vezes perdemos algo. Nesta escolha abrimos mão de uma coisa que é essencial para nossa alma, nesta liturgia escolhida para direcionar os nossos cultos abrimos mão de algo que pode nos levar a um lugar de descanso.
O aquietar... o sossegar da nossa alma. Estou convencido que para experimentarmos um nível maior de intimidade com o ABA precisamos entender e viver alguns princípios.
Uma vez conversando com um homem, muito usado pelo Senhor, uma figura proeminente no mundo evangélico. Perguntei a ele como estava a relação dele com Deus. Qual não foi o meu espanto quando este homem na mais pura honestidade me disse. Que a unção dele havia sido maior em outros tempos. Eu perguntei de relação ele me falou de unção. Uma coisa, com certeza, está intimamente ligada a outra não obstante sejam coisas tão diferentes. De qualquer forma, perguntei porque ele achava que antes a unção era maior. Ele falou das manifestações poderosas do Senhor em meio a curas, sinais e maravilhas. Perguntei se ele sabia qual era a causa desta diminuição das manifestações dos sinais Deus em seu ministério. Ele parou... respirou fundo... e disse: “Meu tempo com Deus. Minha agenda toma grande parte do meu dia. Trabalhos constantes e viagens freqüentes me levam a super atividade, e o meu tempo com Deus se tornou menor e meus momentos de reflexões tem menos qualidade”. Solitário, vazio, superficial escravizado a uma agenda. Talvez você não tenha verbalizado o que este homem expressou, quando abriu o coração para mim, mas certamente ele descreveu o porque você muitas vezes se sente tão frustrado e desgastado.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Os Benefícios do Inverno De Jeanne Guyon - Postado por Abner Morilha

Madame Guyon Jeanne-Marie Bouvier de la Motte-Guyon (1648-1717), nasceu na França, foi educada em conventos e desde pequena demonstrou desejo de ser fiel ao Senhor. Até 1676, sofreu a perda de filhos, do marido, do pai e de uma grande amiga. Porém, tudo isso serviu apenas para que ela aprofundasse sua experiência com Deus. Foi denunciada como perigosa e seguidora de Molinos (aprisionado na mesma época, por escritos similares, que atacavam o vaticano e o papa). Em conseqüência, foi presa e permaneceu na prisão por meses.. A primeira vez que li o livro Experimentando as profundezas de Jesus Cristo fui tomado por uma alegria e por uma curiosidade quase infantil. Era como se tivesse descoberto um tesouro que enchia meu coração e quanto mais lia, mais queria ler e a cada pagina lida percebia que precisava rele-la e rele-la e rele-la. Outra grande obra desta mulher tão admirável é o livro Aventura Espiritual. E deste livro escolhi um texto que falou profundamente ao meu coração. O texto escolhido fez me lembrar uma tarde de Abril nos campos de Aigue Verte um pequeno Village da cidade de Genebra onde morei e trabalhei por certo tempo. Nesta tarde tudo parecia bem. Os campos estavam verdes e a explosão da vida com a entrada da primavera era notória. Entretanto, em questão de minutos o tempo mudou radicalmente e um vento frio vindo dos Alpes trouxe a neve que em questão de minutos cobriram todos os campos do pequeno village. Quando olhei para os campos meu coração se encheu de tristeza, pois o verde e os pequenos botões de rosas que desabrocharam com o início da primavera foram cobertos por um manto branco de neve. Pensei comigo mesmo: tudo foi sufocado e morto pela neve que tão cruelmente caiu sobre os campos... Mas estava redondamente enganado... Assim que o sol voltou a brilhar a neve começou a derreter e por baixo daquela camada branca de gelo o verde e o colorido das flores voltaram a brilhar e ainda mais radiantes que outrora. Maravilhoso perceber o que conosco acontece o mesmo. Muitas vezes quando olhamos para as situações que a vida nos trás e não conseguimos perceber o cuidado de Deus e temos a impressão que nossas orações não estão sendo ouvidas e de que Ele não está lá a nossa volta. Ele ainda está. Por baixo da camada fria da neve a Vida ainda pulsa E ELE Cuida e vela para que a vida floresça e continue dando frutos. Ainda que na superfície do mar agitado as ondas sejam fortes e perigosas, bem abaixo desta superfície turbulenta tudo continua calmo e sereno e tranqüilo. OS BENEFÍCIOS DO INVERNO De Jeanne Guyon Vejo o inverno como uma estação que dá excelente exemplo do trabalho de transformação do Senhor na vida do cristão. Quando ele chega, é como se o mundo vegetal refletisse a imagem da purificação, mediante a qual Deus remove as imperfeições da vida de seus filhos. Quando o frio tem início nas asas de uma tempestade de inverno, as árvores vão gradualmente perdendo as folhas. O verde logo é trocado por um tom de marrom funesto; e as folhas caem e morrem. Presencia-se a perda da bonita vestimenta do verão. Que sensação experimenta você, ao contemplar essa pobre árvore? Você sente como que uma revelação. Debaixo de todas as lindas folhas estão toda espécie de irregularidades e defeitos. Eles eram invisíveis em razão das folhas que os cobriam. Agora começam a ser revelados! A árvore já não é bonita na sua superfície aparente. Mas será que ela mudou? Não de todo. Tudo continua a ser exatamente como antes. Tudo prossegue sendo como sempre foi! É certo que as folhas já não estão lá para esconder o que é real. A beleza da sua vida exterior apenas ocultou o que sempre estivera lá. A mesma coisa acontece com você. O mesmo sucede com todos os cristãos. Nós podemos parecer bonitos… até que a vida desapareça! Então não haverá a menor dúvida: o cristão irá mostrar-se com todos os seus defeitos. Se Deus não trabalhar para purificá-lo, você se mostrará despido de todas as suas virtudes! Contudo, dentro da árvore existe uma vida; e assim como a árvore, você não está se tornando pior; está simplesmente se vendo como realmente é! É preciso saber que no interior da árvore de inverno há uma vida que produziu lindas folhas na última primavera. Não, o cristão no mais profundo do seu ser não foi privado de sua virtude essencial. Ele não perdeu vantagens, apenas perdeu algo humano, o senso da própria bondade pessoal, e em seu lugar descobriu sua total desventura. Ele perdeu a comodidade pelo fato de seguir o Senhor. Essa comodidade nasceu mais em virtude da ignorância sobre si mesmo do que de qualquer outra razão. Assim como acontece com a árvore, acontece com você. O cristão, espoliado e exposto, aparece perante os próprios olhos como algo desnudo; e todos os que estão à sua volta lhe vêem por primeira vez os defeitos - defeitos que estavam privilegiadamente escondidos, ocultos pelas graças externas. Algumas vezes tal revelação é tão devastadora para o orgulho do cristão, que ele simplesmente nunca se recupera, decidindo ser um cristão em outro nível; ou renunciando totalmente à idéia de seguir o Senhor. Através do inverno longo e frio a árvore aparenta estar morta, como muitas da floresta. Mas ela sabe que isso não é verdade. No momento parece que a destruição é total, mas a verdade repousa em algum lugar. Essa árvore está submetendo-se a um processo que preserva sua vida e a fortalece. Afinal, o que o inverno faz com ela? Ele faz com que seu exterior se contraia. A vida que está no seu interior não vai mais ser usualmente consumida! Ela vai ficar concentrada no interior do seu tronco e na porção mais oculta de sua raiz, sendo empurrada até bem fundo. O inverno preserva a árvore - não importa o quanto ela pareça estar morta. É verdade que as suas folhas caem, deixando-a deformada e exposta; no entanto, nunca esteve mais viva! Durante o inverno a fonte e o princípio da vida ficam mais firmemente estabelecidos do que em qualquer outra estação. Nas outras estações a árvore tem de utilizar toda a sua força de vida para adornar-se e embelezar-se. Mas ela faz isso despendendo muita vida, extraindo sua vitalidade das raízes e das partes mais profundas do seu tronco. É preciso que exista um inverno. Ele é muito necessário para que ela viva, sobreviva e floresça; e volte a florescer. A virtude tem uma maneira interior de fazer com que o cristão pense profundamente, enquanto desaparece totalmente da superfície, deixando os defeitos externos e naturais totalmente visíveis! Se temos olhos para ver, então nos damos conta de que isso é bonito. A graça faz exatamente a mesma coisa em nossa vida. Deus levará as folhas. Algo fará com que elas caiam. A virtude externa entrará em colapso. Ele faz isso para fortalecer a principal das virtudes. A fonte da virtude deverá ser reconstruída. Alguma coisa bem lá no interior da alma ainda funciona. Em algum lugar dentro do espírito as funções que são consideradas as mais importantes (na estimativa de Deus) nunca descansam. O que ainda continua está muitíssimo escondido. É a humildade. O que está acontecendo é o amor puro. O que continua na parte mais interior é a renúncia e o desprezo pelo eu. O homem interior está fazendo progressos. A alma está aventurando-se para adiante, dentro do interior. Verdadeiramente, parece que as manobras de Deus estão concentradas nas partes externas do cristão, e nem por um momento se pode vislumbrar que não sejam agradáveis à vista. No entanto, não se desenvolveu na alma nenhum novo defeito! Somente faltas antigas vieram à tona! E por estarem expostas cicatrizam mais facilmente. Se você ousar desafiar a peregrinação espiritual, lembre-se dos dias de calamidade, do período da seca, e do tempo que o homem chamará de inverno espiritual: a vida está lá!
Se o inverno vier...

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